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Resumo da semana: acordos com Espanha, seita no Quênia e Bolsonaro na PF

Confira esses e outros fatos que repercutiram nos últimos dias no Brasil e no mundo

Resumo da semana: acordos com Espanha, seita no Quênia e Bolsonaro na PF
Reprodução/Flickr/AFP
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A última semana rendeu uma nova leva de acordos internacionais para o Brasil com a visita de Lula à Espanha. No setor judiciário, o país viu o avanço das denúncias criminais contra envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro, bem como o depoimento de Bolsonaro em relação ao assunto. No mundo, uma seita religiosa no Quênia incentivou a morte de mais de 100 pessoas, que ficaram em jejum para "ir para o céu e conhecer Jesus".

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Essas e outras notícias você confere no resumo da semana do SBT News. Veja:

Câmara dos Deputados aprova a urgência do PL das Fake News

Projeto foi aprovado por 238 votos contra 192 | Flickr

A Câmara dos Deputados aprovou, na 3ª feira (25.abr), a urgência na votação do Projeto de Lei 2.630/2020, conhecido como PL das Fake News. Por maioria simples, (238 votos contra 192), os parlamentares votaram a favor de analisar a proposta sem que o texto precise passar por comissões temáticas da Casa.

O mérito da proposta será discutido na próxima semana, para fornecer mais tempo para o relator negociar possíveis mudanças com os partidos. O projeto, que institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, é apoiado pelo governo, mas enfrenta resistência da oposição.

Lula assina acordos com Espanha e volta a condenar guerra na Ucrânia

Lula discursou ao lado do presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez | Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, na 4ª feira (26.abr), três acordos com a Espanha. Ao lado do presidente do governo, Pedro Sánchez, os líderes garantiram a cooperação para fortalecer os sistemas de ensino superior universitário e trabalho, bem como o segmento de ciência, tecnologia e inovação.

No discurso, Lula voltou a condenar a guerra na Ucrânia e pediu maiores colaborações para as negociações de paz. O petista ainda fez duras críticas ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) em meio ao conflito e defendeu a criação de um "G20 da paz", com países além dos integrantes do Conselho atual.

Após decisão da Justiça, aplicativo Telegram sai do ar no Brasil

Aplicativo também foi multado em R$ 1 milhão por dia em que se recusar a fornecer os dados | Getty Images

O aplicativo de mensagens Telegram foi retirado do ar temporariamente no Brasil na noite de 4ª feira (26.abr). A medida foi estipulada pela Justiça Federal do Espírito Santo, após o aplicativo ter descumprido uma determinação judicial que obrigava o fornecimento de dados à Polícia Federal sobre grupos nazistas e neonazistas que atuam no país.

O pedido aconteceu depois do ataque em duas escolas no Espírito Santo, em 2022, que deixou quatro mortos. As investigações apontaram que o agressor teria ligações com grupos extremistas, inclusive nazistas, pois carregava uma suástica na roupa que usou no atentado. O aplicativo chegou a entregar parte dos dados, mas não forneceu os contatos dos usuários.

8 de janeiro: Bolsonaro presta depoimento à Polícia Federal e Congresso cria CPMI

Depoimento de Bolsonaro durou cerca de duas horas | Reprodução/Flickr

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prestou depoimento à Polícia Federal, na 4ª feira (26.abr), e alegou que não postou incentivos aos atos golpistas do 8 de janeiro. Questionado sobre o vídeo que sugeria que a eleição de Lula foi fraudada após articulação do STF e TSE, o político afirmou que a publicação foi feita por engano. 

O caso envolvendo o 8 de janeiro também avançou no Congresso e na Justiça. Na 2ª feira (24.abr), o Supremo decidiu tornar réus os 100 primeiros envolvidos nos atos golpistas e, agora, analisa mais de 500 ações penais. Já na 4ª feira (26.abr), o Congresso criou a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar as ações.

Quênia investiga seita que incentivou morte por jejum para 'conhecer Jesus'

Terreno da fazenda, denominada Shakahola, foi isolado e declarado cena de crime | AFP

Subiu para 103 o número de corpos encontrados por policiais em uma fazenda no Quênia. A suspeita é que os óbitos tenham sido causados por uma seita religiosa, que vinha incentivando a morte por jejum no objetivo de "ir para o céu e conhecer Jesus". Segundo a Cruz Vermelha, as equipes ainda procuram por 300 desaparecidos.

As investigações envolvem o pastor Makenzie Nthenge, que lidera a Good News International Church. Ele foi preso no último domingo (23.abr) e aguarda o desfecho das apurações. Todos os corpos foram encontrados na fazenda Shakahola, que conta com 800 hectares. O terreno foi isolado e declarado cena de crime.

Leia também

+ Lula assinará MP para salário mínimo de R$ 1.320 até 1º de maio, diz ministro

+ Novas demissões: Gabinete de Segurança Institucional exonera mais 58

+ Índice Nacional de Preços ao Consumidor desacelera pelo 2º mês consecutivo

+ Agentes da PF chegam aos Emirados Árabes para prender Thiago Brennand

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