"Harry e Meghan": estreia da série promete novas polêmicas na Família Real
Na produção, o casal mostra a própria versão sobre os fatos que levaram ao rompimento com a monarquia britânica
Do tapete azul, em Nova York, para as capas dos tabloides britânicos. O mundo nem ainda tinha acordado, e a notícia já estampava as manchetes, repercutindo o lançamento da esperada série documental "Harry e Meghan".
Os primeiros três dos seis episódios são um livro escancarado da vida do casal, do amor à primeira vista nas redes sociais ao desmoronamento de um conto de fadas.
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A produção traz ainda uma crítica aberta ao trabalho da imprensa, sem respeito à privacidade, que Harry conhece bem desde que se entende por gente, inclusive, resultando na morte da mãe, a princesa Diana.
O documentário explora a queixa de Megan contra a Família Real, a quem acusa de plantar notícias negativas sobre ela, e de lhe ter negado proteção, enquanto sua imagem era destruída publicamente; além do racismo dentro da monarquia.
A imprensa britânica pôs panos quentes. "Essa é uma aula de autopromoção, um pedido ao público para ouvirem e simpatizarem com a versão deles... mas, nada de impacto, como foi a entrevista à apresentadora Oprah Winfrey", declarou o editor de um canal dedicado à realeza.
A entrevista aconteceu depois que os Sussex abriram mão dos títulos e obrigações reais, e se mudaram para os Estados Unidos. Na ocasião, acusaram um membro da Família Real de ter especulado qual seria a cor da pele do primeiro filho do casal, que Meghan esperava.
A segunda parte dessa série será lançada no dia 15 de dezembro. Por enquanto, a monarquia, embora com a imagem empoeirada, e distante da realidade, pode respirar um pouco aliviada porque ainda não veio a esperada bomba.
Os monarcas, por sua vez, não se pronunciaram oficialmente sobre o documentário; e como disse Harry na série: "a ordem interna costuma ser a de manter o silêncio".
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