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Cappelli critica trocas de informações de inteligência feitas por aplicativo

Ministro interino do GSI afirmou que informes confidenciais não deveriam ser compartilhados por Whatsapp

Cappelli critica trocas de informações de inteligência feitas por aplicativo
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O ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, usou suas redes sociais, nesta 6ª feira (28.abr), para criticar o compartilhamento de informes da inteligência por meio de aplicativos de mensagem.

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As declarações foram publicadas em sua conta no Twitter, após uma reportagem da Folha de S. Paulo divulgar que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) alertou o Ministério da Justiça e o GSI sobre a possibilidade de ações violentas contra edifícios e autoridades no dia 8 de janeiro, por meio de mensagens no Whatsapp.

"Não é adequado que informes de inteligência confidenciais de um país sejam repassados através de um aplicativo de mensagem de uma empresa privada de uma nação estrangeira. Não se trata de xenofobismo nem conspiracionismo. Estamos tratando de soberania nacional", afirmou Cappelli.

Em outra publicação, o ministro interino lembrou da invasão ao e-mail da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2010, e defendeu que a criação de uma agência para cuidar da segurança cibernética do governo seria uma questão estratégica.

Cappelli -- que está fazendo uma limpa no órgão a pedido do presidente Lula (PT) -- destacou, ainda, que não há uma autoridade máxima, uma central de inteligência responsável pela coordenação de todas as outras, gerando, assim, uma falta de comando.

Exonerações no GSI

O ministro interino do GSI exonerou, na 5ª feira (27.abr), mais 58 servidores do órgão. É a segunda leva de demissões na pasta, que já soma 87 servidores exonerados, feita a pedido do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os nomes dos 58 demitidos foram publicados no Diário Oficial da União desta 6ª feira (28.abr).

Na 4ª feira (26.abr), já haviam sido exonerados 29 integrantes do GSI, entre civis e militares. Três secretários nacionais estavam entre os demitidos.

A "limpa" no Gabinete de Segurança Institucional acontece após a divulgação de imagens em que o então ministro da pasta, general Gonçalves Dias, aparecia dentro do Palácio do Planalto, no dia 8 de janeiro, circulando entre os invasores golpistas. Dias pediu demissão logo em seguida e o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, assumiu o cargo interinamente.

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