Produção de motocicletas no Brasil cresce 18% em 2022
Para este ano, os fabricantes acreditam em crescimento próximo a 10%; vendas ao exterior também devem aumentar
A produção de motocicletas, em 2022, no Brasil teve crescimento de 18,2%. Foram fabricadas 1 milhão e 400 mil unidades (1.413.222) no Polo Industrial de Manaus, contra 1 milhão e 195 mil (1.195.149), em 2021. O balanço é da Associação Brasileira dos Fabicantes de Motos, Ciclomotores, Bicicletas e Similares ( Abraciclo), e foi divulgado nesta 3ª feira (17.jan).
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As indústrias do setor avaliam que o resultado assegura uma retomada do segmento, depois da fase de pesada influência negativa da pandemia de Covid-19, que voltou a se abater sobre Manaus nos primeiros dois meses de 2022.
"Depois disso, o ritmo de produção cresceu mês a mês para atender ao consumidor que passou a utilizar a motocicleta como instrumento de trabalho, evitar a aglomeração no transporte público ou ter maior agilidade e mobilidade nos centros urbanos", aponta Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.
Vendas aceleram
As vendas ao mercado doméstico tiveram alta de 17,7%, no ano passado, quando comparadas a 2021: foram comercializadas 1.361.941 unidades, em 2022, contra 1.156.776 unidades do ano anterior. Para o comprador de fora do país, as fábricas da capital do amazonas mandaram 55.338 veículos, o que representa 3,5% a mais do que em 2021 (53.476).
Os principais importadores de motos brasileiras são:
- Colômbia : 15.686 unidades (27,6% do total exportado)
- Argentina: 13.538 unidades (23,8% do total )
- Estados Unidos: 12.211 unidades (21,5% do total)
Estimativas
A projeção para o ano de 2023 é de produzir 1.550.000 motocicletas, diz a Abraciclo. É uma alta de 9,7% se comparada ao volume produzido em 2022: 1 milhão e 490 mil motos no varejo nacional (+ 9,4%). Para o exterior, os fabricantes esperam vender 59.000 veículos, ou 6.7% a mais do que no ano passado.
As exportações deverão alcançar 59.000 unidades, aumento de 6,7% sobre o volume registrado no ano passado (55.338 motocicletas). O setor amplia a produção apostando no crescimento da demanda do mercado, mas de olho na conjuntura doméstica e global.
"Estamos atentos a possíveis incertezas econômicas, consequência da elevação dos custos globais de produção, da definição da política do novo governo, do andamento das reformas política e administrativa, do fator Custo Brasil, entre outros" - Marcos Fermanian.
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