Progressistas quer eleger maior bancada da Câmara em 2022
Presidente do partido diz que vai ajudar governo a aprovar Auxílio Brasil e outras pautas
O partido Progressistas traçou uma meta ambiciosa para as eleições de 2022: quer eleger a maior bancada da Câmara dos Deputados. Hoje, a sigla é a terceira na Casa, com 41 parlamentares. "Não temos um número concreto que a gente almeja. Até porque a gente não sabe a quantidade de candidatos viáveis que teremos até outubro do ano que vem, então seria suposição", disse o presidente do PP, deputado André Fufuca (MA).
Fufuca assumiu o comando do Progressistas depois que o senador Ciro Nogueira (PI) foi nomeado ministro da Casa Civil. Ele diz que a atuação de seu antecessor fui fundamental para o crescimento da sigla nos últimos anos e que tem o dever de dar continuidade ao processo de expansão do poder da legenda.
"Minha principal missão é dar segmento a um processo começado ainda pelo senador Ciro Nogueira de crescimento e fortalecimento da legenda e tenho certa. O PP, antes do senador Ciro era o oitavo, nono maior partido do Brasil. Hoje é o terceiro", ressaltou.
Para Fufuca, quem mais ganha com a presença de Ciro Nogueira no Planalto é o próprio governo. "A ida do senador Ciro fortalece o nosso partido, mas fortalece principalmente o governo, porque vai ter um parlamentar atuante, que tem acesso e articulação com todas as correntes partidárias da Câmara e do Senado Federal. Então quem mais ganha é o governo."
O presidente do PP disse que o partido vai ajudar o governo a aprovar o Auxílio Brasil e outras medidas que ajudem o Brasil a melhorar a vida dos brasileiros e impulsionar o crescimento econômico. Sobre a PEC do voto impresso, disse que o partido tende a deixar a bancada livre e não vai presssionar os parlamentares.
Sobre o polêmico Fundo Eleitoral, aprovado pelo Congresso no valor R$ 5,7 bilhões e que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que irá vetar, o deputado André Fufuca disse que a legenda defenderá um acordo para a solução ser encontrada o mais rapidamente póssível. "Porém somos favoráveis ao valor do fundo eleitoral", disse, referindo-se ao valor das eleições passadas que foi de R$ 2 bilhões.