Flávio Bolsonaro vai ao Conselho de Ética contra Jorge Kajuru
Senador divulgou conversa telefônica com o presidente Jair Bolsonaro
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O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) entrou, nesta 2ª feira (12.abr), com um pedido de procedimento disciplinar no Conselho de Ética do Senado contra Jorge Kajuru (Cidadania-GO) por divulgar a gravação de uma conversa com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), pai de Flávio.
"Representei no Conselho de Ética do Senado contra o senador por sua postura imoral, não só de gravar uma conversa particular com o presidente da República, bem como de dar publicidade a isso, tudo sem o consentimento ou a autorização de Bolsonaro", afirmou Flávio sobre o pedido.
No requerimento, Flávio argumenta que "sem justificar a estrita necessidade da divulgação, incorreu em conduta manifestamente incompatível com o decoro parlamentar e com a compustura pessoal que se espera de uma autirodade". O senador ainda afirma que Kajuru tentou "angariar dividendos políticos expondo o diálogo com o presidente".
Na 5ª feira (8.abr), o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o Senado instalasse uma CPI para investigar a atuação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na pandemia. A criação da CPI já contava com as assinaturas necessárias na Casa, mas vinha sendo protelada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). A instalação será discutida pelo Plenário do STF na 4ª feira (14.abr).
A decisão não agradou Bolsonaro que, agora, tenta ampliar o foco da CPI para incluir também governadores e prefeitos. No domingo (11.abr), o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) divulgou uma conversa telefônica na qual o presidente pede que seja alterada "a amplitude" da comissão. "A CPI hoje é para investigar omissões do presidente Jair Bolsonaro, ponto final. Quer fazer uma investigação completa? Se não mudar o objetivo da CPI, ela vai vir só para cima de mim", afirmou o chefe do Executivo, que já havia acusado o STF de interferência e cobrado o impeachment de ministros da Suprema Corte.
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"Representei no Conselho de Ética do Senado contra o senador por sua postura imoral, não só de gravar uma conversa particular com o presidente da República, bem como de dar publicidade a isso, tudo sem o consentimento ou a autorização de Bolsonaro", afirmou Flávio sobre o pedido.
No requerimento, Flávio argumenta que "sem justificar a estrita necessidade da divulgação, incorreu em conduta manifestamente incompatível com o decoro parlamentar e com a compustura pessoal que se espera de uma autirodade". O senador ainda afirma que Kajuru tentou "angariar dividendos políticos expondo o diálogo com o presidente".
Entenda
Na 5ª feira (8.abr), o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o Senado instalasse uma CPI para investigar a atuação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na pandemia. A criação da CPI já contava com as assinaturas necessárias na Casa, mas vinha sendo protelada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). A instalação será discutida pelo Plenário do STF na 4ª feira (14.abr).
A decisão não agradou Bolsonaro que, agora, tenta ampliar o foco da CPI para incluir também governadores e prefeitos. No domingo (11.abr), o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) divulgou uma conversa telefônica na qual o presidente pede que seja alterada "a amplitude" da comissão. "A CPI hoje é para investigar omissões do presidente Jair Bolsonaro, ponto final. Quer fazer uma investigação completa? Se não mudar o objetivo da CPI, ela vai vir só para cima de mim", afirmou o chefe do Executivo, que já havia acusado o STF de interferência e cobrado o impeachment de ministros da Suprema Corte.
Confira a íntegra do requerimento:
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