Prefeitura de SP suspende rodízio de veículos nesta 3ª feira
Sindicatos do Metrô, CPTM e Sabesp devem se reunir na noite desta 2ª feira (2.out) para decidir sobre greve unificada a partir da 00h
Em razão da paralisação prevista por sindicatos de trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp na 3ª feira (3.out), o Governo de São Paulo determinou ponto facultativo em todos os serviços públicos estaduais e a prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio municipal de veículos na cidade.
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De acordo com a prefeitura, a suspensão vale para o período da manhã e da tarde. Além disso, 100% da frota de ônibus estará em operação, na tentativa de amenizar os transtornos causados pela paralisação.
A greve conjunta começará a partir da 00h de 3ª feira (3.out). A paralisação, programada para durar 24h, acontece em oposição aos projetos de privatização, que incluem os serviços de transporte e de saneamento básico.
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Os sindicatos devem se reunir na noite desta 2ª feira (2.out) para uma votação simbólica que deve confirmar a greve. As entidades alegam que as privatizações, planejadas pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) até 2025, devem ser melhor debatidas, uma vez que a venda pode encarecer e piorar a qualidade dos serviços para a população.
A greve deve afetar as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô, bem como as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM. As linhas 4-Amarela e 5-Lilás do Metrô e 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM, operadas pela iniciativa privada, não serão afetadas. No caso da CPTM, as estações poderão ficar sem atendimento nas bilheterias, já que os funcionários não são da iniciativa privada.
Em liminar publicada na 6ª feira (29.set), a Justiça do Trabalho determinou que o Metrô e a CPTM deverão operar com 100% do efetivo em horários de pico (6h às 9h e 16h às 19h) e de 80% nos demais horários. Caso descumpram a determinação, cada sindicato poderá receber multa de R$ 500 mil. No caso da Sabesp, o percentual de trabalhadores que devem atuar é de 85%.
Liberação de catracas
Nesta 2ª feira (2.out), os sindicatos informaram que estão dispostos a trocar a paralisação por um dia de catracas livres. Uma liminar já foi enviada ao governador Tarcísio de Freitas, que precisa aprovar a proposta antes da assembleia conjunta de hoje.