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Estudo da FGV vence Prêmio Não Aceito Corrupção na categoria Academia

Pesquisa ficou em 1º lugar na subcategoria Projetos Acadêmicos; startup levou prêmio na de Tecnologia

Estudo da FGV vence Prêmio Não Aceito Corrupção na categoria Academia
Professor Tales Andreassi discursa no palco, durante cerimônia do prêmio (Rogerio Pallatta/SBT News)
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O estudo Transparência Fiscal Explica a Percepção da Corrupção, mas Democracia Importa!, elaborado por Welles Matias de Abreu sob orientação do professor Ricardo Corrêa Gomes, na Fundação Getulio Vargas (FGV) de São Paulo, foi o vencedor da terceira edição do Prêmio Não Aceito Corrupção na categoria Academia, subcategoria Projetos Acadêmicos.

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O artigo tem o objetivo de "verificar a influência do fator democracia nos resultados de combate à corrupção a partir da perspectiva da transparência fiscal". Trata-se de uma pesquisa explicativa, "baseada em regressão multivariada de dados em painel de 110 países com 6 anos e 524 observações". Ela concluiu que, "conforme a condição democrática de um país, a transparência fiscal pode impactar de maneira diferente o resultado da percepção da corrupção".

Na cerimônia de premiação, nesta noite, o professor da FGV Tales Andreassi recebeu o prêmio simbolicamente, representando Welles. No palco, a entrega foi feita pelo desembargador Paulo Sérgio Galizia, pela cientista política Rita de Cássia Biason e pelo ex-embaixador do Brasil em Washington Rubens Barbosa, além dos integrantes da diretoria do Instituto Não Aceito Corrupção (Inac) - Roberto Livianu, Davi lago e Rodrigo Bertoccelli.

Andreassi disse que estava "muito feliz" com o fato de Welles ter vencido e ressaltou que "infelizmente a corrupção ainda é um problema para o Brasil e, como uma doença parasitária, não podemos aceitá-la". O segundo e terceiro colocado na categoria Academia, subcategoria Projetos Acadêmicos, foram Uma "Trust Machine" Contra a Corrupção Político-Eleitoral, de Marcelo Eugênio Feitosa Almeida, da Universidad de Salamanca, na Espanha, e Aplicação de Ativos Cívicos para Fortalecimento da Cidadania, de Tiago Valêncio de Melo (entre outros), respectivamente.

Ainda na categoria Academia, mas na subcategoria Tecnologia, o vencedor foi a startup de tecnologia RevelaGov, que utiliza técnicas de Big Data para aumentar a eficiência do poder público. Levou o prêmio por ter feito essa utilização em relação à covid-19. Os responsáveis pela iniciativa são Barbara Krystall Mota e Rafael dos Anjos. Este recebeu o prêmio no palco. A entrega foi feita pela presidente da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), juíza Vanessa Mateus, o jurista José Renato Nalini e o procurador de Justiça Paulo Passos, além dos integrantes da direção do Inac.

De acordo com Rafael, o RevelaGov já tinha recebido prêmios internacionais, mas nenhum no Brasil, então "é uma honra muito grande" ter o trabalho reconhecido no território nacional. De acordo com ele, "o que a gente viu neste país na covid, a gente precisa passar essa história a limpo". "Só vamos conseguir fazer isso com tecnologia de ponta", completou.

O Projeto Rachadinha, de Rafael Wanderley, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFJR), e Cartão Vermelho, de Joelvis Roman da Silva, do Centro Universitário da Grande Dourados (UNIGRAN), foram o segundo e terceiro colocados na subcategoria tecnologia, respectivamente.

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