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Justiça manda soltar mulheres presas por espionar operações policiais

As duas são suspeitas de monitorar equipes do Bope e do Choque, e repassar informações para criminosos

Justiça manda soltar mulheres presas por espionar operações policiais
Mulher morena com cabelo loiro e mulher branca com cabelo preto
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O juiz Leonardo Rodrigues da Silva Picanço, da 42ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, decidiu soltar Carolina Teixeira da Silva e Keley Cristina Domingos dos Santos, presas em flagrante no fim de junho suspeitas de espionar o trabalho de agentes do Batalhão de Operações Especiais, o Bope, e do Batalhão de Choque. 

As mulheres espionavam a saída das equipes para operações de repressão ao tráfico de drogas e ação de milicianos, e repassava as informações para os criminosos.

De acordo com a polícia, as duas monitoravam a saída de pelo menos dois pontos da cidade. O primeiro ficava num apartamento em Laranjeiras, e o outro em uma loja no Centro do Rio. Os dois imóveis foram locados em nome de Carolina. As duas foram presas, em flagrante, por policiais militares.

A soltura atendeu a um pedido do Ministério Público que solicitou o relaxamento da prisão das indiciadas, bem como o arquivamento do caso, alegando ausência de elementos para se imputar conduta criminosa. O documento diz que o noticiante não trouxe aos autos indícios mínimos da ocorrência do ilícito penal. Diz ainda que não há demonstração da estabilidade e da permanência da associação criminosa.

O magistrado atendeu ao pedido do MP, em parte. Por falta de provas determinou que as duas deixem de ser acusadas pela prática de associação ao tráfico de drogas. Mas determinou que as investigações sobre a suposta espionagem devem seguem com a Polícia Civil. 

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