Soldado é baleado e morto por policiais após surto psicótico em Salvador
"Estávamos em uma área residencial, expondo também os moradores", declarou comandante do Bope
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O soldado Wesley Soares Goés morreu na noite de domingo (28.mar) após ser baleado durante um surto psicótico no farol da Barra, em Salvador (BA).
Foram quase quatro horas de negociação com o policial que com um fuzil fez vários disparos para o alto e arremessou grades e bicicletas no mar.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, no início da noite o militar iniciou uma contagem e disparou com o fuzil, durante as negociações. Ferido por pelo menos 10 tiros, o agente foi cercado por agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), sendo encaminhado, posteriormente, ao Hospital.
Em vídeo gravado no local, o deputado estadual Marco Prisco (PSC) acusou os policiais de assassinato.
Em nota, a Secretaria de Segurança afirmou que utilizou todas as técnicas para impedir o confronto.
Foram quase quatro horas de negociação com o policial que com um fuzil fez vários disparos para o alto e arremessou grades e bicicletas no mar.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, no início da noite o militar iniciou uma contagem e disparou com o fuzil, durante as negociações. Ferido por pelo menos 10 tiros, o agente foi cercado por agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), sendo encaminhado, posteriormente, ao Hospital.
Em vídeo gravado no local, o deputado estadual Marco Prisco (PSC) acusou os policiais de assassinato.
A Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra-BA) convocou uma assembleia para a manhã desta 2ª feira (29.mar), no Farol da Barra, local onde o militar foi baleado após ter um surto psicótico."Mataram um policial, mataram um trabalhador. Até quando vocês vão aceitar isso? Mataram um policial, a hora de parar é agora. Eu convoco vocês. Estou pedindo pela o amor de Deus. Mataram um trabalhador, um pai de família, todo mundo viu. O cara foi assassinado"
Em nota, a Secretaria de Segurança afirmou que utilizou todas as técnicas para impedir o confronto.
"Os nossos objetivos primordiais são preservar vidas e aplicar a lei. Buscamos, utilizando técnicas internacionais de negociação, impedir um confronto, mas o militar atacou as nossas equipes. Além de colocar em risco os militares, estávamos em uma área residencial, expondo também os moradores", declarou o comandante do Bope, major Clédson Conceição.
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