Segurança envolvido na morte de João Alberto Freitas é expulso da Brigada Militar
O Jornalismo do SBT teve acesso ao interrogatório de um dos seguranças do Carrefour que também era PM
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Nesta sexta-feira (4.dez) a Brigada Militar informou o desligamento de Giovane Gaspar da Silva da corporação por "transgressão disciplinar grave". Ele é um dos seguranças do Carrefour que agrediu João Alberto Freitas, homem negro de 40 anos que não sobreviveu, em Porto Alegre. Geovane deve ser transferido do presídio militar para um casa prisional comum. O Jornalismo do SBT teve acesso ao interrogatório.
A atribuição de Giovane Gaspar da Silva era fiscalizar o estacionamento, monitorar os veículos que entravam e saiam e evitar que danos fossem causados e também ocntrolar as cancelas de acesso. Ele relata que perto do fim do turno ele recebeu pelo rádio um pedido de apoio. Ao chegar à loja, ele se deparou com João Alberto encarando a fiscal de caixa. Giovane se aproximou, colocou a mão no ombro dele e teria perguntado se estava tudo bem. Em seguida, o acompanhou até a saída. Na porta de acesso ao estacionamento João Alberto atacou o segurança com um soco.
Giovane disse que reagiu para tentar imobilizar João Alberto e que ele mais uma vez o agrediu. Contou ainda que o segurança Magno Braz Borges passou a ajudá-lo. Segundo Giovane, a vítima era "muito forte e parecia estar sob o efeito de drogas". O ex-policial militar conta que durante a briga ouviu a fiscal Adriana Alves Dutra dizer para "parar", mas que não entendeu se as ordens eram para ele ou para a vítima.
No depoimento, Giovane afirmou que num certo momento João Alberto parou de reagir, mas como estava com os olhos abertos pensou que ele estive "fingindo". Quando outro funcionário da empresa de segurança afirmou que João Alberto estava sem sinais vitais, Giovane relata que ficou nervoso e começou a questionar onde estava o Samu. Ele afirmou que "não teve a intenção de causar a morte da vítima".
A defesa de Giovane alega que a integridade física dele pode estar em risco com a transferência prisional. O advogado também aguarda um posicionamento da Justiça sobre o pedido de liberdade provisória.
"Não há mais motivo para mantê-lo preso. O rapaz merece seguir o curso de sua vida e responder o processo em liberdade", alega David Leal.
Além de Giovane, seguem presos o segurança Magno Braz Borges e a fiscal Adriana Alves Dutra.
A atribuição de Giovane Gaspar da Silva era fiscalizar o estacionamento, monitorar os veículos que entravam e saiam e evitar que danos fossem causados e também ocntrolar as cancelas de acesso. Ele relata que perto do fim do turno ele recebeu pelo rádio um pedido de apoio. Ao chegar à loja, ele se deparou com João Alberto encarando a fiscal de caixa. Giovane se aproximou, colocou a mão no ombro dele e teria perguntado se estava tudo bem. Em seguida, o acompanhou até a saída. Na porta de acesso ao estacionamento João Alberto atacou o segurança com um soco.
Giovane disse que reagiu para tentar imobilizar João Alberto e que ele mais uma vez o agrediu. Contou ainda que o segurança Magno Braz Borges passou a ajudá-lo. Segundo Giovane, a vítima era "muito forte e parecia estar sob o efeito de drogas". O ex-policial militar conta que durante a briga ouviu a fiscal Adriana Alves Dutra dizer para "parar", mas que não entendeu se as ordens eram para ele ou para a vítima.
No depoimento, Giovane afirmou que num certo momento João Alberto parou de reagir, mas como estava com os olhos abertos pensou que ele estive "fingindo". Quando outro funcionário da empresa de segurança afirmou que João Alberto estava sem sinais vitais, Giovane relata que ficou nervoso e começou a questionar onde estava o Samu. Ele afirmou que "não teve a intenção de causar a morte da vítima".
A defesa de Giovane alega que a integridade física dele pode estar em risco com a transferência prisional. O advogado também aguarda um posicionamento da Justiça sobre o pedido de liberdade provisória.
"Não há mais motivo para mantê-lo preso. O rapaz merece seguir o curso de sua vida e responder o processo em liberdade", alega David Leal.
Além de Giovane, seguem presos o segurança Magno Braz Borges e a fiscal Adriana Alves Dutra.
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