Google e Meta negam relação com mensagem contra PL das Fake News
Texto foi divulgado a usuários do aplicativo Telegram na tarde de 3ª feira
As empresas Google e Meta negaram ter qualquer relação com a mensagem divulgada pelo Telegram, na tarde de 3ª feira (9.mai), envolvendo o Projeto de Lei das Fake News. No texto, a plataforma alegou que tanto o Google como a Meta se uniram para mostrar ao Congresso Nacional a razão pela qual a proposta deve ser reescrita.
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Em nota, o Google afirmou que a mensagem cita a plataforma sem autorização e que não reconhece o conteúdo do texto. A Meta, por sua vez, refutou o uso do nome da empresa na mensagem e negou as alegações feitas pelo Telegram.
A mensagem contra o PL foi enviada a milhares de brasileiros, alegando que a proposta "matará a internet moderna se for aprovado com a redação atual", além de "acabar com a liberdade de expressão" por "criar um sistema de vigilância permanente". No texto, o Telegram afirma ainda que o projeto concede poder de censura ao governo.
A nota foi repudiada por ministros e parlamentares, que classificaram o texto como "absurdo". O Ministério Público de São Paulo (MPSP) estipulou o prazo de 10 dias para que o Telegram explique o motivo de ter disparado a mensagem. Segundo a procuradoria, o aplicativo tem direito de debater o PL, mas não lhe cabe fazer nos meios que controla.
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O PL das Fake News vem sendo pautado por redes sociais dede o início do mês. Tudo começou quando o Google exibiu o texto "O PL das fake news pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil" na página principal do buscador. A ação, já suspensa, fez o Ministério da Justiça pedir uma apuração da ação da plataforma, apontada de "agir de forma abusiva".