Amazon planeja demitir 10 mil funcionários
Segundo jornal, serão cortadas vagas nas áreas de tecnologia e corporativas
Segundo reportagem do jornal The New York Times, a gigante de tecnologia Amazon deve seguir a prática de empresas como Twitter e Meta e vai cortar vagas de trabalho. A empresa deve demitir 10 mil pessoas nas áreas corporativas e de tecnologia a partir desta semana.
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Anuncio acontece após a Meta anunciar a demissão de 11 mil funcionários ou 13% de sua força de trabalho. As demissões devem ocorrer nas áreas de varejo, recursos humanos e setores relacionados a tecnologia, como o Alexa, que registrou prejuízo operacional de mais de US$ 5 bilhões em um ano.
Anúncio acontece após a empresa perder 40% ou US$ 1 trilhão de valor de mercado, segundo a agência Bloomberg. Os cortes representam cerca de 3% da equipe corporativa da companhia.
Apesar de se recuperar de uma queda de receita ocorrida por causa da pandemia, agora a Amazon consegue registrar crescimento de 7,2% na receita. Ainda assim, é a taxa de crescimento mais lenta em 20 anos.
+ Empresas de tecnologia cortam empregos e congelam contratações
Em setembro, a Amazon já tinha anunciado o congelamento de contratações, no final de outubro e começo de novembro, o Twitter, Microsoft e a Meta, dona do Facebook, anunciaram cortes por consequência da desaceleração na economia.
Até o momento, as empresas big tech que anunciaram demissões e congelamento de contratações fora, Twitter, Meta (Facebook/Instagram), Microsoft, Amazon, Google, Oracle, Intel, Seagate e Apple.
Jeff Bezos anuncia doação de fortuna
Em entrevista à norte-americana CNN, o fundador da Amazon, Jeff Bezos, o quarto homem mais rico do mundo, declarou nesta semana que pretende doar a maior parte de sua fortuna de US$ 124 bilhões ainda em vida. Bezos também disse que estuda formas de alavancar o impacto das doações que realiza.
A fortuna do fundador da Amazon está à frente de Bill Gates, fundador da Microsoft, que tem US$ 113 bilhões, e está atrás de Gautam Adani, industrial indiano dono do grupo Adani, que tem US$ 137 bilhões; Bernard Arnault, dono da Louis Vuitton, com US$ 158 bilhões; e Elon Musk, dono da Tesla, SpaceX e Twitter, que está no topo dos bilionários mais ricos do mundo, com US$ 185 bilhões.