Resultados parciais das eleições frustram opositores de Biden nos EUA
Previsão da chamada "onda vermelha" republicana não se concretizou
A apuração das eleições de meio de mandato nos Estados Unidos continua, mas os resultados divulgados até agora frustraram os opositores do governo de Joe Biden.
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A previsão da chamada "onda vermelha" republicana não se concretizou e a disputa pelo controle do Senado e da Câmara está acirrada.
Não foi como o partido do ex-presidente Donald Trump esperava. Como o voto nos Estados Unidos é manual, o resultado oficial ainda não foi divulgado, mas a apuração já está bastante adiantada e mostra uma disputa apertada.
Na Câmara dos Representantes, equivalente à dos Deputados no Brasil, a divisão, por enquanto, é essa: os republicanos se aproximam da maioria, mas por uma margem pequena.
Geralmente, nas eleições de meio de mandato, a oposição consegue vencer com ampla vantagem. Foi o que aconteceu durante as administrações de Donald Trump, Barack Obama e Bill Clinton, por exemplo. O governo Biden, entretanto, está otimista. Na Casa Branca, a mensagem é que o resultado em muitos estados mostra que, apesar da inflação, o partido do presidente continua com grande aceitação popular.
Uma das vitórias mais importantes veio da Pensilvânia, lugar onde nasceu Joe Biden. O democrata John Fetterman foi eleito senador pelo estado. Ele, que é casado com uma brasileira, sofreu um AVC e ficou afastado da campanha e, apesar disso, derrotou o rival apoiado por Donald Trump.
O cenário é esse. Por lá, os republicanos precisam conquistar 51 assentos para garantir o controle da casa, isso por quê, em caso de empate - como acontece hoje - o voto de minerva é da vice-presidente Kamala Harris.
Já na Flórida, o governador republicano Ron de Santis foi reeleito e, agora, é apontado como um nome forte no partido para disputar as eleições presidenciais em 2024. Donald Trump já sinalizou que espera concorrer apesar dos processos judiciais que enfrenta.
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