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Covid: média de casos e mortes é uma das menores no Brasil

São cerca de 5 mil casos e 65 óbitos por dia; especialistas defendem cautela

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vacina contra covid
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O Brasil registrou uma das médias mais baixas de contaminações e mortes por covid-19 desde o início da pandemia. São cerca de 5 mil casos e 65 óbitos por dia, em todo o país.

Ricardo apresentou sintomas leves de covid-19 depois de uma recente viagem a Brasília. A garganta irritada foi o sinal de alerta. O ciclo vacinal completo o ajudou a não desenvolver a forma mais grave da doença.

"Fiquei em casa, isolado, e só me permiti sair no momento em que fiz o teste, que apresentou o resultado negativo", lembra o assessor de imprensa Ricardo Nonato.

Júlia testou positivo para covid pela segunda vez. Ela tinha programado tomar a terceira dose da vacina, mas adoeceu logo em seguida, e ainda está se recuperando.

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"Dessa vez, eu senti muita dor nas costas, que eu não tinha tido da outra vez, e um pouco de falta de ar, que me deixou assustada", conta a estudante Júlia Lourenço.

Situações como essas acontecem cada vez em menor número, de acordo com um levantamento feito pela plataforma Info Tracker, com base em dados do Ministério da Saúde. Para se ter uma ideia, os óbitos diários que, em março do ano passado, chegaram a 3.869, agora estão em 65.

"No final de setembro, a gente chegou a registrar 49 óbitos diários, ou seja, um número menor que o atual. A gente consegue reduzir esses dados. A única região que tem uma leve inclinação para cima, uma elevação, oscilação, mesmo que pequena, é a região Centro-Oeste", explica o coordenador do Info Tracker, Wallace Casaca.

Autoridades de saúde são unânimes em afirmar que a vacinação e o cumprimento das regras sanitárias foram determinantes para que o coronavírus perdesse força. No entanto, se em setembro os números estavam melhores, é sinal que ainda há uma oscilação no quadro infeccioso. Não seria, portanto, hora de baixar a guarda.

O país tem, até agora, quase 35 milhões de casos de covid-19, com 687 mil mortes. O infectologista Marco Aurélio Safadi defende que ainda é preciso adotar ações para acompanhar a circulação do vírus. 

"A identificação rápida e precoce do surgimento de variantes, que é o que vai permitir que essas autoridades sanitárias implementem as medidas que vão nos proteger das consequências da doença", esclarece o infectologista.

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