PM afasta policiais após morte de jovem no Rio de Janeiro
Cauã da Silva Santos trabalhava em um ferro-velho e praticava jiu-jitsu
A Polícia Militar do Rio de Janeiro afastou das ruas os sete PMs envolvidos na ação que terminou com a morte de um jovem de 17 anos. Cauã da Silva Santos trabalhava em um ferro-velho, praticava jiu-jitsu e luta livre em uma comunidade. Ele foi baleado na noite de 2ª feira (4.abr), quando saía de uma confraternização em uma ONG.
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Segundo testemunhas, os PMs ainda jogaram o corpo do rapaz em um valão. Ele foi resgatado por vizinhos. Após a morte, houve protestos. Um ônibus foi queimado e os agentes reagiram com balas de borracha e spray de pimenta. Nesta 3ª feira (5.abr), moradores fizeram outra manifestação.
Inicialmente, a Polícia Militar informou que fazia um patrulhamento na comunidade e, após um confronto, um grupo de suspeitos pulou em um valão para fugir. As autoridades alegaram que souberam da morte do jovem tempos depois. Contudo, a corporação emitiu outra nota, excluindo essa versão e dizendo apenas que abriu um inquérito para apurar o caso.
Os sete agentes afastados prestaram depoimento e tiveram as armas apreendidas. Segundo a plataforma Fogo Cruzado, só em 2022, 16 adolescentes foram baleados na região metropolitana do Rio. Cauã está entre as cinco vítimas que não resistiram.
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