Financiamento imobiliário fica mais caro em 2022 com aumento da Selic
Taxa básica de juros da economia brasileira subiu quase 10% ao ano

SBT Brasil
O financiamento imobiliário ficou mais caro neste ano. Além da alta nos juros, a taxa referencial também pode pesar no bolso do comprador. Segundo especialistas, para quem pretende comprar um imóvel agora, o momento é de negociação e atenção ao custo total do contrato.
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O sonho do analista de tecnologia da informação, Wellington Da Paixão, cabe em 42 metros quadrados, o tamanho do apartamento que ele está comprando, em São Paulo.
"Foi o constante aumento da taxa Selic, Sistema Especial de Liquidação e de Custódia. Eu falei: meu, agora é o momento. Se eu não comprar agora vai ficar muito difícil depois pra comprar", afirmou o analista de TI.
Desde março do ano passado a Selic, taxa básica de juros da economia brasileira, já subiu 7,25 pontos percentuais alcançando (9,25% ao ano) o maior valor em quatro anos.
Com impacto direto no financiamento imobiliário. Para quem financiou R$ 240 mil em janeiro de 2021, a prestação média é de R$ 1618. Se o contrato for fechado um ano depois, a prestação fica quase R$500 mais cara e ao final de 35 anos, o total pago é muito maior.
Os juros altos encarecem o custo final para o comprador, então pode ser interessante para o vendedor baixar o preço do imóvel para não atrasar ou deixar de fechar o negócio. No final, perde-se de um lado, ganha-se de outro.