Saúde inclui CoronaVac na vacinação nacional de crianças e adolescentes
Ainda nesta 6ª feira, pasta rejeitou diretriz que contra-indicava os remédios do chamado kit covid
O Ministério da Saúde incluiu, nesta 6ª feira (21.jan), a CoronaVac na campanha nacional de vacinação contra a Covid-19 para as crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos.
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O Instituto Butantan já tem 7 milhões de doses do imunizante prontas para enviar aos estados. Por isso, logo depois do aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), governadores cobraram urgência do Ministério da Saúde para incluir a vacina do Butantan entre os imunizantes distribuídos pelo Governo Federal ao público infantil.
"Qual o objetivo? Que a gente tenha o uso, tanto da Pfizer como da CoronaVac, para essa faixa, abaixo de 18 de anos, em todo o Brasil, garantindo a imunização mais acelerada também de crianças e adolescentes", disse o governador do Piauí, Wellington Dias (PT).
O Ministério da Saúde estima que os estados já tenham, ao todo, 3 milhões de doses da CoronaVac, distribuídas anteriormente, prontas para a aplicação em crianças de 6 a 11 anos. "A gente não tem a garantia que essas doses estão na rede. Então a gente precisa fazer essa consulta, para que a gente, com todo cuidado da correta aplicação do recurso público, não faça uma aquisição desnecessária", pontuou Rodrigo Cruz, secretário-executivo da pasta.
A dose da CoronaVac é a mesma para crianças e adultos. O infectologista Julival Ribeiro, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), reforça que todos os testes de segurança foram feitos antes da liberação do imunizante: "a vacina da CoronaVac é segura, é eficaz e todas as crianças devem tomar".
Também nesta 6ª feira, o Ministério da Saúde rejeitou a diretriz da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), ao Sistema único de Saúde (SUS), que contraindicava os remédios do chamado kit covid para pacientes do SUS. A decisão de receitar ou não cloroquina, azitromicina ou ivermectina, sem eficácia comprovada ou com ineficácia constatada no tratamento do coronavírus ficará a cargo dos médicos.
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