Sobe para 10 o número de capitais que cancelaram Carnaval
No Rio de Janeiro, apenas os blocos de rua estão proibidos de sair
Subiu para dez o número de capitais que cancelaram o carnaval por causa do avanço da variante ômicron. No Rio de Janeiro, apenas os blocos de rua estão proibidos de sair. Os desfiles das escolas de samba foram mantidos com restrições.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
Sem o carnaval de rua, mas com a folia garantida na passarela do samba, deverá ser difícil conter o bloco dos aglomerados. Somente nas 12 escolas do grupo especial, são 40 mil pessoas. Nas arquibancadas da Sapucaí, cabem outros 140 mil expectadores, nos dois dias de carnaval. O que dá uma média de 180 mil pessoas, apenas nos desfiles do grupo especial, presentes no sambódromo.
A prefeitura do rio estuda pedir o teste de covid feito até 48 horas antes do evento, mas já definiu que será obrigatório apresentar o comprovante de vacinação. (sonora eduardo paes, prefeito do rio de janeiro) (cita o jogo do flamengo. Que o índice deu baixo de contaminação)
"Nós vivemos já essa experiência com o teste que nós fizemos com o Flamengo no Maracanã. Nós monitoramos e acompanhamos essas pessoas depois e se você tem as pessoas vacinadas e negativas quando fazem o teste é uma situação muito confortável", afirma o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.
Assim como na Sapucaí, os ensaios das escolas de samba podem acontecer com lotação máxima. Já os blocos de rua estão proibidos nos dias de carnaval: de 26 de fevereiro a primeiro de março. "A gente sabe que no caso dos blocos de rua é impossível fazer qualquer tipo de protocolo e de controle", afirma Rita Fernandes, Presidente da Associação de blocos de Rua.
Além do Rio de Janeiro, outras nove capitais cancelaram a folia deste ano: Belo Horizonte, Curitiba, Campo Grande, Salvador, Maceió, São Luís, Florianópolis, Cuiabá e Recife. Também não haverá carnaval também em Olinda. Em São Paulo, o governador João Doria se posicionou contra a realização do evento.
"Não é o momento para aglomerações desta ordem. Portanto, a recomendação é evitar que isso aconteça. Porém a decisão cabe, em súmula, àqueles que dirigem o comando das prefeituras municipais em São Paulo", afirma o tucano.