Vacinação contra gripe: Brasil imuniza menos de 22% do público-alvo em 2024
Ministério da Saúde antecipou campanha, e secretarias realizam mutirão para aplicar doses em diversas cidades do país
O Brasil registrou, até a publicação desta reportagem, neste sábado (20), a cobertura vacinal de 21,65% do público-alvo para a campanha de vacinação contra a gripe em 2024.
Segundo o Ministério da Saúde, foram aplicadas até agora cerca de 14 milhões de doses em todo o país neste ano. Quando iniciou a campanha, no dia 25 de março, a pasta estabeleceu como meta a imunização de 75,8 milhões de pessoas.
+ O frio chegou! Como diferenciar gripe, resfriado, alergia e Covid-19
Embora a campanha tenha começado há pouco menos de um mês, a vacinação pelo país já vinha sendo realizada antes disso, com o envio de 18,6 milhões de doses para as regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
Diante disso, secretarias de Saúde em diversas cidades brasileiras realizam um mutirão neste fim de semana para aumentar o número de pessoas imunizadas contra o vírus influenza.
O Distrito Federal está entre as unidades da federação que montaram esquema especial para vacinação neste sábado (20). No DF, a cobertura contra a gripe é uma das menores no país: 13,63% do público-alvo, à frente apenas do Mato Grosso (13,00%).
+ Covid longa: tire suas dúvidas sobre os efeitos prolongados do coronavírus na saúde
De acordo com o Ministério da Saúde, a campanha de vacinação contra a gripe começou mais cedo este ano para se antecipar ao aumento da circulação de vírus respiratórios no Brasil.
Neste ano, a composição da vacina é destinada a proteger contra a Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B, ainda segundo a pasta.
O público-alvo da campanha consiste em:
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
- Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
- Trabalhadores da Saúde;
- Gestantes;
- Puérperas;
- Professores dos ensinos básico e superior;
- Povos indígenas;
- Idosos com 60 anos ou mais;
- Pessoas em situação de rua;
- Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
- Profissionais das Forças Armadas;
- Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
- Pessoas com deficiência permanente;
- Caminhoneiros;
- Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
- Trabalhadores portuários;
- Funcionários do sistema de privação de liberdade;
- População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).
O Ministério da Saúde esclarece ainda que crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez deverão tomar duas doses, durante um intervalo de 30 dias.
