Costume de acordar cedo pode ter relação com risco maior de Alzheimer
Pesquisadores explicam, porém, que não foram encontradas evidências de que as características do sono causem a doença
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Pessoas com alto risco genético de desenvolver a doença de Alzheimer (DA) podem ser mais propensas a acordar cedo e apresentar um sono mais curto, mas, ao mesmo tempo, não ter problemas de insônia. Isso é o que concluiu um estudo conduzido por seis pesquisadores do Imperial College London e publicado, há dois dias, na revista médica Neurology.
Para fazer a descoberta, os autores do trabalho analisaram os resultados de diferentes estudos genéticos presentes em bancos de dados. No total, foram coletadas informações de mais de 500 mil pessoas, dentre elas 21.982 com Alzheimer para comparação com 41.944 que não possuíam a doença.
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Por outro lado, o estudo explica que não foram encontradas evidências de que as características do sono causem a doença de Alzheimer, isso porque a associação entre os dois fatores é pequena. As pessoas com o dobro de risco genético de desenvolver a DA apareceram com 1% mais probabilidade de ter o costume de acordar cedo e 1% menos chance de ter insônia, do que os indivíduos com risco menor.
Os pesquisadores apontam ainda que a maioria das pessoas analisadas era de ascendência europeia, de modo que os resultados podem ser diferentes para indivíduos de outras etnias.
Para fazer a descoberta, os autores do trabalho analisaram os resultados de diferentes estudos genéticos presentes em bancos de dados. No total, foram coletadas informações de mais de 500 mil pessoas, dentre elas 21.982 com Alzheimer para comparação com 41.944 que não possuíam a doença.
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Os pesquisadores apontam ainda que a maioria das pessoas analisadas era de ascendência europeia, de modo que os resultados podem ser diferentes para indivíduos de outras etnias.
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