Novo coronavírus produz enzima para se camuflar no organismo
Estudo do Texas mostra que o Sars-CoV-2 não é percebido pela primeira linha de defesa do corpo humano devido a uma substância chamada nsp16
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Um estudo publicado na revista científica Nature Communications, nesta sexta-feira (24), desvenda um mecanismo utilizado pelo novo coronavírus para enganar o sistema imunológico humano e, assim, permitir a replicação do patógeno dentro das células. O trabalho foi conduzido por pesquisadores do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas em San Antonio (UT Health San Antonio), nos Estados Unidos.
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Conforme os resultados apontam, ao infectar uma pessoa, o causador da Covid-19 produz uma enzima, chamada nsp16, que altera seu material genético para fazer com que o corpo humano pare de entendê-lo como um ser invasor e acredite estar diante de parte do código de uma célula qualquer. "É uma camuflagem", explica o PhD em biologia estrutural Yogesh Gupta, integrante do estudo.
Por causa da enzima, o Sars-CoV-2 não sofre ataque da imunidade inata, a primeira linha de defesa do organismo, e se mantém vivo. Segundo os pesquisadores, a descoberta da nsp16 é importante para que antivirais a serem desenvolvidos contra a Covid-19 e outras doenças causadas por coronavírus foquem em inibir o efeito da enzima.
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Conforme os resultados apontam, ao infectar uma pessoa, o causador da Covid-19 produz uma enzima, chamada nsp16, que altera seu material genético para fazer com que o corpo humano pare de entendê-lo como um ser invasor e acredite estar diante de parte do código de uma célula qualquer. "É uma camuflagem", explica o PhD em biologia estrutural Yogesh Gupta, integrante do estudo.
Por causa da enzima, o Sars-CoV-2 não sofre ataque da imunidade inata, a primeira linha de defesa do organismo, e se mantém vivo. Segundo os pesquisadores, a descoberta da nsp16 é importante para que antivirais a serem desenvolvidos contra a Covid-19 e outras doenças causadas por coronavírus foquem em inibir o efeito da enzima.
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