Quadrilha direcionava corpos de mortos em hospitais para funerárias
Vigilante ganhava porcentagem a cada transação. Caso foi registrado no Mato Grosso
A polícia descobriu uma quadrilha suspeita de direcionar corpos de mortos, de pessoas que morreram em hospitais de cidades do Mato Grosso, para beneficiar empresas de serviços funerários. Um vigilante que se passava por policial está envolvido no esquema.
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A operação, batizada de "RIP Money", foi realizada nas cidades de Sorriso, Sinop e Lucas do Rio Verde, com três mandados de busca e apreensão.
Segundo as investigações, o atirador fazia a segurança armada da boate; vítima teria brigado com agentes antes do disparo fatalA polícia descobriu uma quadrilha suspeita de direcionar corpos de mortos, de pessoas que morreram em hospitais de cidades do Mato Grosso, para beneficiar empresas de serviços funerários. Um vigilante que se passava por policial está envolvido no esquema.
A operação, batizada de "RIP Money", foi realizada nas cidades de Sorriso, Sinop e Lucas do Rio Verde, com três mandados de busca e apreensão.
Segundo as investigações, um vigilante, que trabalhava nos hospitais dos municípios, informava as funerárias sobre a morte de pacientes hospitalizados, favorecendo as empresas. Os envolvidos iam aos centros médicos oferecer os serviços funerários.
O esquema foi denunciado por uma empresa que se negou a participar do conchavo e, além do vigilante, outras duas pessoas foram alvos dos mandados.
A polícia teve acesso a mensagens e descobriu que o vigilante cobrava uma porcentagem sobre as negociações. Quando o corpo tinha que ser transferido de uma cidade para outra, o valor era maior, cobrando 15% do montante. Se o corpo ficasse no mesmo município, a quantia cobrada era fixa, de R$ 500.
Além de informar sobre as mortes, o vigilante contabilizava os futuros ganhos com pessoas que não tinham morrido, em estado terminal, já avisando as empresas envolvidas na organização. São investigados os crimes de associação criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e usurpação de função pública, pois o principal personagem das negociatas se passava por policial técnico.
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