Goiás tem crimes eleitorais envolvendo tiros e atropelamento
Idoso em cadeira motorizada tentou atropelar opositores e médico coagiu paciente a votar em candidato derrotado
Em Goiás, o idoso apoiador do candidato derrotado à presidência em uma cadeira de rodas tentando atropelar eleitores de Luís Inácio Lula da Silva (PT) viralizou nas redes sociais.
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O agressor foi para cima das pessoas, portando adesivos com a imagem do candidato à reeleição e perdedor Jair Bolsonaro (PL). O idoso tentou atacar o grupo algumas vezes e, depois, deixou o local. Ninguém se feriu.
No entanto, esta não foi a mais grave ocorrência. O professor Ivanildo Aragão foi agredido após as eleições. Vestindo uma camisa do eleito Lula, o carro do educador foi atingido por tiros e os criminosos ainda não foram localizados.
Já o advogado Igor Martins teve o celular tomado da mão por um policial militar. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do estado, o defensor tentou filmar o PM registrando a ocorrência, enquanto outro agente tomou o celular. Igor assinou um termo, pegou o aparelho de volta e foi liberado.
O tribunal disse que mesários acionaram a polícia após o advogado falar palavras de ordem. Por outro lado, Igor afirmou que o militar arrancou o celular de sua mão após o advogado se negar a retirar a bandeira do futuro eleito Lula.
Tiroteio será investigado; médico induziu paciente a votar
Em Catalão, no sudoeste goiano, um tiroteio deixou pelo menos sete feridos. Dois homens em uma moto atiraram em pessoas que estavam em uma praça e os suspeitos ainda não foram presos. A Polícia Civil investiga se o crime teve motivação política.
Em Rio Verde, um médico cardiologista e apoiador do candidato perdedor, expôs os dados de um paciente de 83 anos dias antes da eleição. As informações foram compartilhadas em um grupo de mensagens com outros profissionais e o médico teria induzido o paciente a votar em Bolsonaro. O Conselho Regional de Medicina de Goiás disse que vai investigar a conduta do homem.
Durante a votação, um jovem de 18 anos foi detido após filmar o momento da votação. Segundo a polícia, o rapaz divulgou a ação nas redes sociais. Outros seis eleitores foram detidos depois de tirarem fotos da urna eletrônica enquanto votava. Os casos foram registrados na capital Goiânia, Inhumas, Cidade Ocidental, Águas Lindas de Goiás e Abadia de Goiás e envolvem o voto no candidato perdedor, Jair Bolsonaro.
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