RS: acusada de sedar e queimar marido em fornalha é absolvida
Homem foi incinerado em Dom Feliciano, no sul gaúcho. Mulher alegou legítima defesa, mas cabe recurso à decisão da Justiça
A mulher acusada de sedar e matar o próprio marido queimado em uma fornalha em Dom Feliciano (RS), em fevereiro de 2020, foi absolvida pela Justiça na 4ª feira (27.abr). Elizamar de Moura Alves, de 36 anos, estava presa desde o ano passado. A soltura imediata foi determinada após a sentença ser anunciada.
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A tese da legítima defesa foi determinante para Elizamar ser absolvida. Erni Pereira da Cunha morreu aos 43 anos após ser dopado e o corpo colocado em uma fornalha, equipamento comum no interior do estado usado para secar fumo. O homem ficou no local por três dias e a acusada foi à delegacia registrar o desaparecimento do marido.
O julgamento durou 13 horas. Elizamar alegou que era vítima de violência doméstica e que o marido, por beber muito, a agredia física e psicologicamente. A mulher era ré por ocultação de cadáver, falsidade ideológica e homicídio duplamente qualificado. Cabe recurso à decisão.
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