Condenado por matar ex vai para prisão domiciliar e família pede justiça
Apesar da pena de 17 anos, homem teve prisão convertida após cumprir 2 anos no presídio. Tribunal de Justiça afirma que decisão ocorreu por conta de uma doença grave que o homem tem
A família de uma vítima de feminicídio pede justiça depois do assassino condenado a 17 anos ter a prisão convertida para domiciliar apenas dois anos após ser detido. Eles têm receio que ele não pague pelo crime.
O homicídio ocorreu na porta da escola das filhas da vítima, na região da Pampulha, em Belo Horizonte. A mulher foi encurralada pelo assassino, que estava armado.
Em nota, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais informou que o criminoso teve a prisão domiciliar concedida em razão de um doença grave. Entretanto, o laudo médico é sigiloso e a doença que levou o Tribunal a tomar a decisão não pode ser divulgada.
A advogada da família da vítima, Amanda Rodrigues, tem receio que, com a decisão, o homem deixe de cumprir a pena.
Para a família, fica a sensação de impunidade.