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"Não esqueci da cervejinha e da picanha", diz Lula ao comentar que queda de popularidade não preocupa

Presidente afirmou que, com o tempo, as pessoas vão fazer a "avaliação correta" do que está sendo feito pelo governo no Brasil

"Não esqueci da cervejinha e da picanha", diz Lula ao comentar que queda de popularidade não preocupa
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta terça-feira (22), que não se preocupa com pesquisas de popularidade no primeiro ano de mandato e que "é natural" que as pessoas fiquem apreensivas quando algumas promessas não são cumpridas, mesmo que no começo do governo. A declaração foi dada em um café com jornalistas no Palácio do Planalto.

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"Um político qualquer que tiver preocupação com pesquisa no começo de seu mandato, ele definitivamente não está preparado para ser político. Eu tenho clareza das coisas que eu vou fazer e das coisas que eu prometi na campanha", disse. Lula ainda lembrou da promessa de reduzir o preço da "cervejinha e da picanha", uma das marcas da campanha eleitoral em 2022.

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"Eu não esqueci da cervejinha e da picanha, eu continuo falando disso. O preço da carne já baixou, mas sabemos que tem que baixar muito mais. Ou você baixa comida ou aumenta salário do povo, e tudo isso está no nosso programa", disse Lula, que ainda citou que irá cumprir outras promessas, como a isenção de até R$ 5 mil no Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) "até terminar o mandato".

O presidente voltou a dizer que o Brasil crescerá acima das projeções feitas pelo mercado. Ele afirmou que "as coisas vão começar a acontecer" e que o povo vai mudar a avaliação do governo com o passar do tempo. O chefe do Executivo também voltou a dizer que pegou a "casa bagunçada" e que precisaria de tempo para ajustar as coisas e os resultados positivos aparecerem.

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"A economia em 2024 vai crescer mais do que todos os analistas falaram até agora. Vai crescer porque as coisas estão acontecendo no Brasil", disse.

"Eu acho que, no momento que as coisas começarem a acontecer, o povo vai fazer a avaliação correta do que está acontecendo no Brasil. A pessoa pode não gostar do presidente, mas elas podem gostar das políticas que estão sendo postas em prática no país", acrescentou em outro momento da conversa com os repórteres.

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