Após operação da PF, ex-assessor de Lira é exonerado de cargo na Câmara
Luciano Cavalcante é investigado por suspeitas de irregularidades na compra de kits de robótica
Luciano Ferreira Cavalcante foi exonerado nesta 2ª (5.jun) do cargo de secretário particular que exercia na liderança do PP na Câmara. O desligamento acontece quatro dias após a operação 'Hefesto' da Polícia Federal. O ex-assessor de Lira esteva entre os 27 alvos de mandados de busca e apreensão cumpridos pela suspeita de irregularidades na compra de equipamentos de robótica para 43 municípios de Alagoas, reduto do presidente da Câmra. Os recursos supostamente desviados teriam saído do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), ligado à Educação, com prejuízo de pelo menos R$ 8,1 milhões.
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Cavalcante era secretário particular com salário de R$ 14,7 mil. Ele também já foi chefe de gabinete de Lira e atualmente é presidente do diretório alagoano do União Brasil.
Depois de uma semana tensa para o Palácio do Planalto que ficou refém do presidente da Câmara e quase viu uma das medidas provisórias mais significativas para a nova gestão perder a validade, aliados de Arthur Lira disseram ver com certa estranheza a coincidência do tempo da operação. Imediatamente o ministro da Justiça Flávio Dino tratou de encontrar-se com Lira para desfazer qualquer mal entendido.
