Governador de Minas defende reajuste de quase 300% no próprio salário
Romeu Zema alega que remunerações estão congeladas desde 2007; aumento também engloba secretários
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), está defendendo um reajuste de 298% no próprio salário, bem como no de secretários de estado. Pelas redes sociais, o político argumentou que as remunerações em Minas estão congeladas desde 2007, situação considerada incompatível com o cargo.
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"Para Minas continuar avançando é preciso atrair e manter os mais competentes nos quadros técnicos. São mais de 15 anos de congelamento dos salários dos Secretários Estaduais, situação incompatível com o cargo. Agradeço a ALMG que apresentou, a meu pedido, um PL [projeto de lei] que resolve o problema", disse.
Se aprovado, o salário de Zema passará de R$ 10,5 mil para R$ 41,8 mil, enquanto a remuneração do vice-governador chegará a R $37,6 mil. O pagamento dos secretários, por sua vez, passará para R$ 34 mil. Todos os aumentos serão feitos de forma escalonada, atingindo o valor cheio apenas em fevereiro de 2025.
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"Para tanto, foram utilizados como referência os subsídios estabelecidos para o desembargador do Tribunal de Justiça do Estado, no caso do Governador, e aqueles fixados para o deputado estadual, no caso dos Secretários de Estado. Para definir os subsídios do Vice-Governador e do Secretário Adjunto de Estado, foi utilizado o percentual de 90% dos valores previstos, respectivamente, para o Governador e para o Secretário de Estado", justifica o projeto.