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Bolsonaro participa de missa em Brasília no dia em que facada completa 4 anos

Em paróquia militar, presidente disse que pede a Deus para que o povo não experimente "as dores do comunismo"

Bolsonaro participa de missa em Brasília no dia em que facada completa 4 anos
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou nesta 3ª feira (6.set) de uma missa, na Paróquia Militar de São Miguel Arcanjo e Santo Expedito, em Brasilia, na qual lideranças religiosas celebraram a recuperação da saúde do então candidato à Presidência da República, após o atentado em Juiz de Fora  (MG), ocorrido exatamente há quatro anos atrás. Na cerimônia religiosa, Bolsonaro e padres que celebraram a missa, criticaram o comunismo, a ideologia de gênero, e o que chamaram de perseguição religiosa em Nicarágua.

Ajoelhado em frente à uma imagem de Santa Maria dos Militares, Bolsonaro pediu a Deus que afaste "de nós a peste do comunismo e toda ideologia nefasta". Também suplicou para que seja afastado com "a Força da Santa Cruz todos os poderes inimigos que ameaçam o povo brasileiro". 

Bolsonaro ajoelha-se e faz oração em missa na Paróquia Militar | Reprodução/ Redes Sociais

+ No Rio, Bolsonaro fará discurso em trio contratado por Malafaia e deve mirar STF

Bolsonaro vem aumentando o tom das críticas contra outros poderes da República, especialmente contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Hoje, mais cedo, disse que o ministro Luiz Edson Fachin, do STF, faz inteferências injustas e indevidas, afirmou que os inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes (STF e TSE) são inconstitucionais, e também fez críticas ao ministro Luís Roberto Barroso.

O presidente se solidarizou, ainda, com "aqueles que sofrem dolorosamente a perseguição por causa de sua fé em diversas partes do mundo, especialmente na igreja em Nicarágua". 

Depois, em curta fala direcionada aos fieis, apoiadores e políticos presentes na igreja, Bolsonaro também disse pedir a Deus força, coragem e sabedoria, mas afirmou que não espera ter que usar "tudo isso em defesa da nossa pátria". "Mais que jurar a vida pela pátria, agora eu tenho um juramento de dar a vida pela nossa liberdade", declarou. 

Lideranças religiosas como o padre Jean Marcos, da Paróquia Nossa Senhora De Fátima Santo Antônio de Pádua, do Rio de Janeiro (RJ), que rezou boa parte da missa, endossaram as falas de Bolsonaro. "Rezemos por nossa pátria, por nossos governantes, por nosso presidente. Pelo futuro do nosso Brasil. Do nosso mundo. Tão querido por Deus. Que fique longe de nós os perigos do comunismo, os perigos de um falso socialismo", disse. "Ideologia de gênero, aborto. Essas coisas são avessas ao povo brasileiro", acrescentou.

Bolsonaro estava acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro, do filho Flávio Bolsonaro (PL-RJ), do candidato à vice-presidente Braga Netto (PL-MG), e de diversos ministros de Estado, como Paulo Guedes (Economia), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Marcelo Queiroga (Saúde), Carlos França (Relações Exteriores), Joaquim Leite (Meio Ambiente), Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União), Marcos Montes (Agricultura) e Bruno Bianco (Advocacia-Geral da União), entre outros.

+ Moraes decide manter relatoria de inquérito contra Bolsonaro

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