Não precisa estocar arroz e preço deve normalizar, diz Bolsonaro
Para o chefe de Estado, preço subiu devido ao alto consumo do alimento
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a dizer que não haverá tabelamento para conter o aumento no valor de produtos alimentícios, como o arroz. A declaração foi feita em conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada nesta segunda-feira (14).
Segundo o chefe de Estado, o preço do grão subiu devido ao alto consumo.
"Houve um excesso de recursos no mercado, quase R$ 50 bilhões por mês, muito papel na praça, vem inflação. Aumentou um pouco o consumo. Agora não tem que ninguém se apavorar, querer fazer reserva de mantimento em casa daí piora a situação", disse.
Bolsonaro afirmou ainda que o governo tem tomado as ações necessárias para que o preço volte a média normal.
"Agora nós estamos tomando as providências necessárias para voltar à normalidade. Abrimos a importação de 400 mil toneladas de arroz dos Estados Unidos e a gente espera que a situação se normalize o mais rápido possível aí", declarou.
Na semana passada, o presidente já havia dito que não iria padronizar o preço do grão.
Peso no bolso
Segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o valor do alimento e do feijão subiram mais de 20% em 2020, com acréscimos de 21,1% e 23,1% respectivamente. A inflação oficial, desde janeiro, é de 0,46%.