Polícia investiga se americana foi mantida em cárcere privado por homem em mansão no Rio
Turista passou mal depois de uma discussão com o rapaz e foi levada para um hospital, onde está internada
A polícia do Rio de Janeiro investiga se uma turista americana foi mantida em cárcere privado por um homem em uma mansão na zona sul da cidade.
A jovem passou mal depois de uma discussão com o rapaz - com quem se relacionava havia cerca de uma semana - e foi levada para um hospital, onde está internada.
O suposto caso de cárcere privado teria acontecido em uma casa de luxo, em São Conrado, zona sul do Rio. A vítima seria uma americana que estava passando o período de festas com um brasileiro, com quem se relacionava desde 28 de dezembro. Funcionários da casa prestaram depoimento nesta quarta-feira (3).
Na terça-feira pela manhã, a americana teria enviado uma mensagem pelo celular para a irmã dizendo que o namorado não estava permitindo que ela saísse de casa. Foi aí que a irmã contatou o consulado americano no Rio de Janeiro, que acionou as autoridades.
A Polícia Militar não encontrou o casal no imóvel. A americana foi localizada em um hospital, para onde foi levada pelo brasileiro.
"Ele pagou um seguro-saúde pra ela quando soube que ela era epilética e ficou preocupada aqui no Brasil. Disse que levou ela pro hospital, que eles tiveram uma discussão porque ela queria sair com o cachorro e ele não quis que ela saísse com o cachorro, que ali no Joá é perigoso. A versão dela é que ela queria ir embora e ele não deixou, então eu acho que a gente tem que ter um pouco de tranquilidade pra apurar a verdade", afirma a delegada Patrícia Alemany.
A americana permanece internada e ainda será ouvida pelos investigadores. Os parentes da estrangeira também estão indo para o Rio para prestar depoimento.
"Pode ser um crime de cárcere privado ou de constrangimento legal. Num primeiro momento, não está apurado nenhum crime mais grave de violência doméstica ou de violência contra ela porque ela não relatou que foi agredida fisicamente por ele e os médicos também no primeiro momento não relataram nenhum sinal de agressão", diz a delegada.