Forças de segurança tentam resgatar 8 corpos de garimpeiros nesta 4ª
PF vai usar helicóptero para perícia e retirada de cadáveres na terra Yanomami, em RR
Forças de segurança tentam resgatar 8 corpos de garimpeiros, nesta 4ª feira (3.mai). As região de Uxiú e Uiaiacás, dentro da Terra Indígena Yanomami, em Roraima, virou um barril de pólvora - como se diz quando a tragédia está por faísca - desde sábado (29.abr). São 13 pessoas mortas em pelo menos três confrontos entre garimpeiros, milícias ligadas a eles, indígenas e forças de segurança.
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Oito cadáveres avistados durante um sobrevoo do Ibama e da PRF devem ser resgatados nesta quarta-feira pela Polícia Federal, Força Nacional de Segurança, PRF e Ibama, com ajuda de um helicóptero.
Os corpos estão em uma cratera aberta na floresta amazônica pela ação da exploração ilegal de ouro. São garimpeiros, segundo os investigadores, e há sinais de perfurações por arma de fogo e, possivelmente, por flechas.
Violência
A nova escalada da violência nas terras Yanomami, em Roraima, teve início no sábado, quando um agente de saúde indígena foi morto por garimpeiros e outros dois índios foram baleados, em Uxuí.
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No domingo (30.abr), homens da PRF e do Ibama trocaram tiros com um grupo de garimpeiros ligados à milícias. Quatro dos criminosos foram mortos. A equipe foi atacada durante fiscalização, na região de Uiaiacás.
Foram apreendidas 11 armas, espingardas calibre 12mm, um fuzil e pistolas calibre .45, de uso restrito das forças de segurança.
Segundo o Ibama, o ataque deste domingo foi o quarto contra equipes do órgão desde fevereiro, quando iniciou a operação de intervenção na área.
Balanço de 3 meses de operação:
- 327 acampamentos de garimpeiros destruídos
- 18 aviões e 2 helicópteros inutilizados
- Centenas de motores e dezenas de balsas, barcos e tratores destruídos
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