Quadrilha morta em operação planejava ataque a banco em Varginha nesta 2ª
Plano dos criminosos já vinha sendo monitorado pelos policiais
A polícia de Minas Gerais já sabe que os 26 mortos durante uma operação no domingo (31.out) planejavam um ataque a um banco de Varginha, no sul do estado, que deveria acontecer na madrugada desta 2ª feira (01.nov).
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Durante todo o dia, a movimentação foi intensa no Instituto Médico Legal de Belo Horizonte, onde familiares das vítimas fizeram o reconhecimento dos corpos. Foram convocados 50 legistas para trabalhar na identificação.
A troca de tiros aconteceu na madrugada de domingo, em duas chácaras alugadas pelos suspeitos em Varginha, a quatro horas da capital mineira. No primeiro imóvel,18 pessoas foram baleadas. Em outra chácara, a 20 km de distância, oito suspeitos foram alvejados pela polícia, chegaram a ser levados para o hospital, mas não resistiram. Nenhum policial ficou ferido.
"No momento da aproximação, eles tinham pessoas ali numa situação de sentinela, de guarda do local, que ao identificar a presença policial já iniciaram disparos de arma de fogo. Com isso, nossas equipes, para defender a integridade fisica, tiveram que revidar os disparos", afirma Rodolfo César Morotti Fernandes, comandante do BOPE.
Os policiais apreenderam explosivos, mais de 20 armas longas, como fuzis e metralhadoras .50, além de munição, granadas, coletes a prova de bala, prego para furar pneus, motosserras, 12 veículos roubados e galões de gasolina.
O arsenal de guerra usado pela quadrilha seria, segundo os investigadores, para atacar um centro de distribuição de valores do Banco do Brasil, em Varginha. O plano dos criminosos já vinha sendo monitorado por agentes da Polícias Militar, Rodoviária Federal e do Batalhão de Operações Especiais (BOPE).