Parentes e amigos lotam velório de médico morto por bandidos no Rio
O cirurgião plástico Claudio Marsili, de 64 anos, estava chegando no trabalho quando foi assassinado
Foi cremado nesta 4ª feira (20.out) o corpo do cirurgião plástico Claudio Marsili, de 64 anos, morto por bandidos na zona oeste do Rio de Janeiro. O circuito de segurança da rua registrou o momento do crime.
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Nas imagens, num primeiro momento, o médico aparece estacionando. De carro, os bandidos passam por ele, dão marcha à ré e param em frente ao veículo da vítima que, mesmo sem reagir, leva um tiro na cabeça. É possível ver quando o corpo cai no canal. Depois, o carro dos criminosos vai embora. Um dos homens sai de dentro da vala, segundo a polícia, após roubar pertences do médico, e foge na picape do cirurgião.
Claudio estava chegando para trabalhar na clínica onde era sócio, quando foi assassinado. A a principal hipótese é a de roubo seguido de morte. O velório do médico, nesta 4ª, ficou lotado. Em uma rede social, na 3ª feira (19.out), o filho de Cláudio, Italo Marsili -- psiquiatra cotado para o Ministério da Saúde --, relembrou com carinho do pai: "muito, muito, muito generoso. Um dos corações mais íntegros que eu conheci na vida".
A Polícia Civil investiga se a morte do médico está ligada à maior quadrilha de clonagem de carros de luxo do Rio de Janeiro. O grupo roubaria os veículos por encomenda. São automóveis que valem, pelo menos, R$ 100 mil, mas são negociados pelos criminosos por valores muito mais baixos - até R$ 15 mil.
O bando é chefiado por Thiago Fernandes Virtuoso, que está foragido. Após a morte do cirurgião, um suspeito ligado à quadrilha foi preso em uma comunidade. Lá estavam o carro usado no crime e os pertences do médico. A picape dele foi encontrada na mesma região, onde a Polícia Militar realizou uma operação nesta 4ª.
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