Em um único dia, 24 soldados israelenses morrem na Faixa de Gaza

24 soldados israelenses morrem em um único dia

Exército de Israel anuncia cerco a Khan Younis, maior cidade do Sul da Faixa de Gaza

O Exército de Israel anunciou o cerco a Khan Younis - a maior cidade do Sul da Faixa de Gaza e também nesta terça-feira (23) as forças de defesa israelenses confirmaram a morte de 24 soldados em um único dia.

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A maior parte dos soldados mortos estava em um prédio que desabou quando os explosivos que os militares implantavam foram acionados por um ataque do Hamas na última segunda-feira (22), dia mais letal para o exército israelense.

"Queria uma cova para cada um, mas há tantos que tivemos que colocá-los em uma coletiva", lamentou um parente das vítimas que diz ter perdido duas netas, um irmão e uma prima durante um bombardeio que atingiu a barraca onde a família dormia.

É para o extremo sul da Faixa de Gaza que milhares de famílias estão indo após o exército cercar a cidade de Khan Younes, a maior da região.

Nesta terça-feira (23) a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para refugiados palestinos afirmou que mais de meio milhão de pessoas em Gaza estão ao nível catastrófico de fome, o mais grave na escala da desnutrição.

Nos bastidores, há uma negociação em curso entre o Hamas e Israel, mas, por enquanto, sem perspectiva de acordo. O grupo palestino exige o fim dos ataques e a permanência dos seus líderes na Faixa de Gaza para libertar os reféns que ainda têm em seu poder. Os israelenses oferecem dois meses de pausa nos ataques, a possibilidade dos líderes do Hamas se mudarem para outros países e a libertação de prisioneiros palestinos.

Enquanto isso, nos Estados Unidos e Reino Unido promoveram uma nova onda de ataques a alvos dos Houthis, no Iêmen. Austrália, Bahrein, Canadá e Holanda também estavam envolvidos na missão contra o grupo apoiado pelo Irã, que está atacando navios no mar vermelho em rotesto contra as ações de Israel na Faixa de Gaza.