Israel abre passagem e volta a exigir que moradores deixem norte de Gaza
Ordem acontece em meio ao avanço da ofensiva terrestre na região; 1,7 milhão de pessoas já foram deslocadas

O Exército de Israel voltou a exigir, nesta 3ª feira (21.nov), que os moradores do norte da Faixa de Gaza se desloquem para o sul da região. O aviso foi feito aos habitantes dos bairros de Jabalia, Al-Daraj Al-Tuffah e Al-Shuja'iya, onde as forças israelenses estão avançando com a ofensiva terrestre contra o grupo extremista Hamas.
+ Acompanhe a cobertura da guerra em Israel
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
Em vídeo publicado nas redes sociais, o exército informou que abriu uma passagem segura para os civis seguirem em direção ao sul, por meio da Estrada Salah Al-Din. O trajeto ficará disponível até às 16h (12h no horário de Brasília). Uma suspensão tática para ajuda humanitária também será implementada, terminando às 14h (10h no horário de Brasília).
"O Hamas perdeu o controle sobre a zona norte da Faixa de Gaza e está a tentar impedi-los de se deslocarem para sul e de se protegerem. Se o seu caminho estiver bloqueado, entre em contato conosco", disse o exército israelense.
? ???? ??? ?????? ?? ??????? ?????? 250 ????? ???????? ???? ??? ???? ??? ???? ?????? ????*
? ?????? ????? (@AvichayAdraee) November 21, 2023
???? ??????? ????? ????????? ??????? ???????? ?????? ??????? ????????? ????????.
????? ????? ????? ???? ?????? ????? ???? ?????? ??????? ????????? ????? ?? ?? ?????? ????? ?????? pic.twitter.com/SrKptQC6Ik
Segundo balanço da Organização das Nações Unidas (ONU), 1,7 milhão dos 2,1 milhões de palestinos que moram em Gaza já foram deslocados desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em 7 de outubro. Um pequeno número de cidadãos estrangeiros conseguiram deixar a região por meio da fronteira com o Egito, incluindo brasileiros.
+ Israel bombardeia hospital no norte de Gaza e deixa 12 mortos
Mais cedo, a Agência da ONU de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA) alertou que a intensificação dos combates continuam impactando a atuação das equipes humanitárias em Gaza, onde mais de 13 mil pessoas foram mortas. "A realidade é que os habitantes de Gaza não têm para onde ir por segurança e estão todos expostos à ameaça de combates e, particularmente, ataques aéreos", disse a entidade.