Resumo da semana: Plano Safra, rebelião na Rússia e Bolsonaro inelegível
Confira esses e outros fatos que repercutiram nos últimos dias no Brasil e no mundo
A semana começou positiva para os agricultores com o lançamento do Plano Safra. No judiciário, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enfrentou julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e foi condenado à inelegibilidade por oito anos, até 2030. Já no mundo, a Rússia presenciou um duro conflito interno com a rebelião do grupo paramilitar Wagner contra o governo.
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Grupo Wagner lança rebelião e ocupa instalações militares na Rússia
Prometendo vingança por um ataque procedente das tropas russas, o grupo paramilitar Wagner lançou uma rebelião contra o Kremlin. Dezenas de integrantes marcharam pelas estradas, quase alcançando Moscou, onde foram acionadas operações antiterroristas. O motim terminou apenas após acordo entre o líder do grupo e a Bielorrússia.
Na 2ª feira (26.jun), o presidente russo, Vladimir Putin, assegurou as condições do acordo, mas enfatizou que "nenhuma chantagem terá resultado na Rússia". Um dia depois, o então líder dos mercenários, Yevgeny Prigozhin, desembarcou na Bielorrússia, onde ficará em exílio. Apesar do fim da rebelião, os países continuarão acompanhando o cenário de perto.
Governo lança Plano Safra e anuncia R$ 77 bilhões para agricultura familiar
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou, na 4ª feira (28.jun), o Plano Safra, com investimento de R$ 77,7 bilhões a agricultores familiares. O valor, 34% superior ao do plano anterior, corresponde ao crédito rural (Pronaf) e outros estímulos aos produtores. A expectativa é que a medida ajude a diminuir o preço dos alimentos.
Uma das principais medidas anunciadas é a redução da taxa de juros de 5% para 4% ao ano para produtores de alimentos. Outras novidades são crédito para máquinas utilizadas na agricultura familiar e uma linha específica para mulheres. "Produzam o máximo possível de alimentos. A grande arma é o povo de barriga cheia", disse Lula.
População brasileira chega a 203,1 milhões em 2022
A população brasileira cresceu 6,5% entre 2010 e 2022, atingindo um total de 203,1 milhões de pessoas. O aumento representa um acréscimo de 12,3 milhões de pessoas no período, menor taxa desde 1872. Os dados são do Censo Demográfico Brasileiro, divulgado na 4ª feira (28.jun) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A região Sudeste tem 84,8 milhões de habitantes, o que representa 41,8% da população do país. Os três estados brasileiros mais populosos (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro) concentram 39,9% dos habitantes brasileiros. Já a região menos populosa do país é a Centro-Oeste, com 16,3 milhões de habitantes ou 8,02% da população do país.
TSE encerra julgamento e determina inelegibidade de Bolsonaro por oito anos
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou, na 6ª feira (30.jun), por 5 votos a 2, a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por oito anos, até 2030.
No julgamento, a Corte acatou as alegações do PDT, condenando Bolsonaro por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. As acusações baseiam-se na reunião realizada pelo ex-presidente com embaixadores em julho de 2022, quando o político fez ataques ao sistema eleitoral brasileiro para favorecer sua candidatura à reeleição.
Brasil cria 155 mil empregos formais em maio
A economia brasileira gerou 155,27 mil empregos com carteira assinada em maio, segundo balanço do Ministério do Trabalho e Emprego divulgado na 5ª feira (29.jun). Com as novas admissões, o mês totalizou 43,3 milhões de empregos com carteira assinada, número superior ao mesmo período do ano passado -- 41,52 milhões.
Segundo os dados, o saldo positivo foi registrado nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas (serviços, indústria, construção, comércio e agropecuária), com destaque para o setor de serviços, com um crescimento de 54% no mês. O balanço informou ainda que o salário médio de admissão foi de R$ 2.004,57.
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