Crianças resgatadas estão "fora de perigo", diz ministro da Colômbia
Iván Gómez afirmou que estado de saúde dos quatro sobreviventes que ficaram 40 dias na selva é "aceitável"
As quatro crianças resgatadas na selva na Colômbia, depois de 40 dias desaparecidas, começaram nesta sábado (10.jun) os tratamentos para recuperação da saúde. O ministro da Defesa Nacional da Colômbia, Iván Velásquez Gómez, informou que os irmãos estão em "estado aceitável e fora de perigo", em entrevista coletiva à imprensa, realizada no Hospital Militar Central (HMC), na capital Bogotá.
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Os sobreviventes estavam em um avião Cessna 206, que caiu no dia 1º de maio, na selva amazônica, no Sul da Colômbia. Havia sete pessoas na aeronave, que saiu do aeroporto de Araracuara, em Caquetá, e iria até San José del Guaviare, cidade da província de Guaviare. A mãe das crianças, o piloto e outro passageiro morreram no local. Seus corpos foram encontrados dentro do avião, dias depois.
As crianças sobreviveram e desde então estavam vagando pela selva. Passaram 40 dias em movimento. Após o resgate, nesta 6ª feira (9.jun), os irmãos Lesly Mucutuy, de 13 anos, Soleiny Mucutuy, de 9 anos, Tien Mucutuy, de 4 anos e Cristin Mucutuy, de apenas 1 ano, receberam atendimento médico em um avião-hospital das Forças Armadas colombiada e foram levados para o hospital da capital.
As autoridades colombianas registraram e divulgaram um vídeo em que as crianças aparecem recebendo atendimento médico e solução oral para serem hidratadas.
Na porta do HMC, o avô dos sobreviventes, Fidencio Valencia, conversou com os jornalistas. "Estão bem fraquinhos, mas eu sei que estão nas boas mãos que estão no hospital", afirmou.
Relembre o caso
A bordo de uma avião pequeno, as crianças sobreviveram ao acidente que pode ter ocorrido por falhas mecânicas. As equipes de resgate encontraram corpos de três adultos junto aos destroços do avião. Mas algumas pistas indicaram que havia sobreviventes e que eram crianças.
Após encontrar a crianças, a Força Aérea Colombiana informou que um dos cachorros que participou da operação desapareceu. Pegadas do animal foram encontradas com marcas que provavelmente eram dos pequenos indígenas, porém, no momento do resgate, o cão não foi encontrado.
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