Resumo da semana: Xi Jinping na Rússia, taxa de juros e ataque do PCC
Confira esses e outros fatos que repercutiram nos últimos dias no Brasil e no mundo
A atenção do início da semana foi voltada à visita do presidente da China, Xi Jinping, à Rússia. Com planos de reforçar os laços, o Ocidente teme que a cooperação impacte na guerra da Ucrânia. Ainda em Pequim, o presidente Lula precisou adiar a visita ao país por recomendação médica. Já no Brasil, o cenário foi de tensão com o plano de atentado contra autoridades. A Selic, por sua vez, sinalizou um possível aumento.
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Xi Jinping visita Rússia e reforça parceria estratégica com Putin
O presidente da China, Xi Jinping, desembarcou, na 2ª feira (20.mar), em Moscou, onde se encontrou com o presidente russo, Vladimir Putin. Durante a visita, que durou três dias, os líderes reforçaram as relações bilaterais, afirmando ter objetivos semelhantes. Para firmar ainda mais os laços, Xi convidou Putin para visitar Pequim ainda em 2023.
A viagem do presidente chinês à Rússia aconteceu poucos após Putin ser alvo de um mandado de prisão pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), por crimes de guerra relacionados à Ucrânia. Segundo o Ocidente, o fortalecimento das relações entre os países é reprovada, uma vez que Pequim pode enviar pacotes militares a Moscou.
Copom mantém taxa de juros em 13,75% ao ano e preocupa governo
O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), manteve, na 4ª feira (22.mar), a taxa básica de juros em 13,75% ao ano. A decisão foi unânime entre os diretores que compõem o colegiado, que apontaram a incerteza dos mercados como justificativa. No comunicado, o Comitê sinaliza ainda um possível aumento da Selic no futuro.
A permanência da taxa em valor elevado, que já tinha suscitado críticas, chamou a atenção do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. "No momento em que a economia está retraindo, o Copom chega a sinalizar uma subida da taxa de juros. Lemos com muita atenção, mas achamos que, realmente, o comunicado preocupa bastante", disse.
PF impede plano de ataque contra autoridades e servidores públicos
O senador Sergio Moro (União-PR) levou um susto na 4ª feira (22.mar). Policiais federais deflagraram uma operação para conter ataques contra autoridades e servidores públicos, incluindo o ex-juiz. Mais de 30 mandados judiciais foram cumpridos, resultando na apreensão de dinheiro vivo, joias e carros de luxo. Nove pessoas foram presas.
O suposto plano, de autoria do PCC, incluía ataques simultâneos em cinco estados, com sequestros e assassinatos. Acredita-se que os ataques seriam uma reação às medidas de transferência de lideranças da facção para presídios de segurança máxima. Tudo teria começado com o resgate do líder da facção criminosa, o Marcola.
Governo relança Programa de Aquisição de Alimentos e Mais Médicos
Na 2ª feira (20.mar), o governo federal anunciou a retomada do programa Mais Médicos, que visa suprir a carência de profissionais no interior e em áreas periféricas. Ao todo, serão abertas 15 mil novas vagas para médicos, dando preferência para os brasileiros formados no país. Segundo o governo, o investimento total é de R$ 712 milhões em 2023.
Poucos dias depois, na 4ª feira (22.mar), foi a vez do relançamento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Nessa nova fase, o governo federal vai investir R$ 500 milhões para comprar alimentos produzidos por agricultores familiares. Posteriormente, os produtos serão distribuídos gratuitamente para famílias carentes.
Lula adia viagem à China após diagnóstico de pneumonia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adiou, em 24 horas, a viagem à China. Na noite de 5ª feira (23.mar), o mandatário foi atendido no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, onde recebeu um diagnóstico de pneumonia. Por recomendações médicas, o embarque ao país asiático, previsto para sábado (25.mar), deve ocorrer no domingo (26.mar).
A viagem à China é a maior desde o início do governo e irá englobar, segundo o Itamaraty, uma comitiva com centenas de empresários, além de governadores, senadores, deputados e ministros. A programação, que inclui conversas bilaterais e assinaturas de diversos acordos, visa promover as relações comerciais com Pequim, principal parceiro do país.
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