Sanções americanas afetam estação espacial, diz chefe da agência russa
Presidente americano Joe Biden anunciou sanções, na 5ª feira (24.fev), após a invasão da Ucrânia
O chefe da Agência Espacial da Rússia disse que as novas sanções dos Estados Unidos têm o potencial de "destruir nossa cooperação" na Estação Espacial Internacional (ISS), hoje 'habitada' por dois russos, quatro americanos e um alemão. As sanções foram anunciadas na 5ª feira (24.fev) pelo presidente norte-americano, Joe Biden, após a invasão russa a territórios ucranianos.
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Em seu perfil no Twitter, o diretor-geral da Roscosmos, Dmitry Rogozin, questionou a atitude de Biden em relação à indústria aeroespacial da Rússia, e disse que a órbita e a localização da estação no espaço são controladas por motores russos.
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"Se você bloquear a cooperação conosco, quem salvará a ISS de uma órbita descontrolada e cairá nos Estados Unidos ou na Europa?", contestou o diretor. "Há também a possibilidade de uma estrutura de 500 toneladas cair sobre a Índia e a China. Você quer ameaçá-los com tal perspectiva? A ISS não sobrevoa a Rússia, portanto todos os riscos são seus. Você está pronto para eles?", indagou Rogozin.
De acordo com a CNN, um porta-voz da Agência Espacial Norte-Americana (NASA) alegou que segue trabalhando com os parceiros internacionais, incluindo a State Space Corporation Roscosmos, para as operações seguras em andamento da Estação Espacial Internacional.
"As novas medidas de controle de exportação continuarão a permitir a cooperação espacial civil EUA-Rússia. Nenhuma mudança está planejada para o apoio da agência para operações contínuas em órbita e estações terrestres", afirmou o porta-voz para o veículo internacional.
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