"Sanções não são suficiente para deter ataque", diz Zelensky
Em pronunciamento, presidente ucraniano ressaltou que país continua sob ameaça e pediu por apoio internacional
Em pronunciamento na madrugada desta 6ª feira (25.fev), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que as tropas militares da Rússia continuam atacando o país e que os soldados locais prosseguem enfrentando a ameaça sozinhos. Segundo o líder, "as forças mais poderosas do mundo estão assistindo o combate de longe" e "apenas a imposição de sanções contra o governo russo não é suficiente para deter o ataque".
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"Estamos na segunda manhã de uma guerra em grande escala. Às quatro horas, as forças russas continuaram a lançar ataques com mísseis no território da Ucrânia. Eles dizem que os objetos civis não são um alvo para eles. Isso é uma mentira. Na verdade, eles não distinguem em quais áreas operar. Como ontem, os militares e civis estão igualmente sob ataque russo", disse Zelensky.
O político também informou que o governo está em comunicação constante com as autoridades da Polônia e com outros líderes para conseguir auxílio internacional, além de alcançar a Rússia para tentar adotar novas negociações. "Eles terão que falar conosco mais cedo ou mais tarde", disse Zelensky. Por hora, estima-se que o exército ucraniano tenha 209 mil soldados e 1.141 tanques, enquanto o russo tenha cerca de 900 mil homens e 10,2 mil veículos de guerra.
"Ouvimos em nosso céu e vemos em nossa terra que isso [as sanções] não é suficiente. As tropas estrangeiras ainda estão tentando se tornar mais ativas em nosso território.
As forças de defesa aérea da Ucrânia estão protegendo nossos céus tanto quanto possível, mas aeronaves inimigas operam ferozmente em áreas residenciais, incluindo a capital", afirmou Zelensky, acrescentando que novas explosões foram ouvidas em Kiev.
O líder agradeceu ainda as manifestações contra o ataque feitas por cidadãos russos. Os atos, segundo a imprensa internacional, resultaram na prisão de 1.745 protestantes, sendo pelo menos 957 em Moscou e os demais em outras 53 cidades.
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"Quero dizer a todos os cidadãos da Federação Russa que estão protestando - nós os vemos. Isso significa que vocês nos ouviram. Isso significa que vocês estão começando a acreditar em nós. Lutem por nós. Lute contra a guerra", frisou.
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