Meta lança ferramenta para combater assédio sexual no metaverso
Jogadores terão controle sobre uma barreira de "espaço pessoal" que só pode ser ultrapassado quando desativado
O assédio sexual é um problema latente nos jogos eletrônicos e na comunidade da internet. Pensando nisso, a Meta, dona do Facebook e dos principais espaços de realidade virtual, tomou a decisão de criar um "espaço pessoal" inviolável em dois dos seus produtos, medida que se soma a outras já existentes.
Cada personagem terá um espaço - da mesma forma que está representado na imagem, só que invisível - que não pode ser ultrapassado, e, segundo a Meta, para dar um "high five", o famoso "bate aqui", vai ser necessário esticar o braço.
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Por meio de nota no site, a empresa anunciou a medida afirmando que está "facilitando a prevenção de interações indesejadas" nos jogos Horizon Worlds e Horizon Venues, disponíveis para download no site das fabricantes dos equipamentos necessários para a experiência, a Oculus.
Somados aos espaços pessoais de dois jogadores, haverá uma distância de "quatro pés", ou seja, pouco mais de um metro entre os personagens.
"Se alguém tentar entrar no seu Limite Pessoal, o sistema interromperá o movimento para frente quando atingir o limite. Você não vai sentir - não há feedback tátil. Isso se baseia em nossas medidas existentes de assédio de mãos que já estavam em vigor, onde as mãos de um avatar desapareceriam se invadissem o espaço pessoal de alguém", diz o post. Ou seja, os dois controles com sensor de movimento, os seus e os da pessoa que estiver tentando invadir o espaço, não vão vibrar. Segundo o post, a empresa também trabalha com a possiblidade de customizar esse espaço pessoal em um futuro próximo. Leia mais sobre o assunto no post da Meta.