Macron conversa com Putin para tentar evitar invasão da Ucrânia
Segundo presidente francês, diálogo ajudará "a construir um contexto de segurança e estabilidade"
A conversa em Moscou entre os presidentes da França, Emmanuel Macron, e da Rússia, Vladimir Putin, nesta 2ª feira (7.fev) contribuiu para que os esforços internacionais em prol do fim do impasse sobre a Ucrânia se intensificassem. Segundo Macron, a discussão com o líder russo pode ser um primeiro pasa uma redução na intensidade do confito.
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As informações são da Associated Press. De acordo com a agência de notícias, na conversa desta 2ª, o presidente francês pontuou: "O diálogo é necessário porque é a única coisa que ajudará, na minha opinião, a construir um contexto de segurança e estabilidade no continente europeu". Ainda na ocasião, disse sentir felicidade "por ter esta oportunidade de ter uma discussão profunda sobre todas essas questões... e começar a construir uma resposta eficaz".
Já Putin, fala a AP, elogiou o papel da França na formação da segurança da Europa e relembrou que nesta data do encontro, há 30 anos, os países assinaram um tratado de amizade (o de Maastricht). "Percebo que compartilhamos a preocupação com o que está acontecendo na Europa na esfera da segurança", afirmou o presidente da Rússia a Macron. Ele falou também apreciar os esforços do líder francês para ajudar a garantir "uma segurança igual na Europa" e intermediar um acordo para a crise envolvendo a Ucrânia.
Macron acredita ser possível evitar uma guerra entre Rússia e o território ucraniano, mas a imprensa diz que o objetivo dele com o encontro era tentar adiar o conflito, que já é considerado inevitável. Os Estados Unidos, por sua vez, se preparam para a guerra, enviando mais tropas para a região. Em washington, o presidente Joe Biden se encontrou com o chanceler alemão, Olaf Scholz. Segundo este, a Rússia vai pagar caro se invadir a Ucrânia. O governo russo nega ter planos para atacar o país vizinho, mas já enviou mais de 100 mil soldados para a fronteira. A Rússia quer garantias de que a Ucrânia não irá fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
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