Sheldon Adelson, magnata dos cassinos morre de câncer aos 87 anos
Conservador, empresário fez lobby pela reabertura dos cassinos no Brasil e promoveu campanhas de direita
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Morreu na madrugada desta 3ª feira (12.jan), aos 87 anos, vítima de um câncer, o magnata Sheldon Adelson, que construiu o maior império de cassinos e resorts do mundo. O bilionário tinha cassinos em Las Vegas, Macau, Singapura e usava sua fortuna para financiar agendas de direita nos Estados Unidos e Israel.
Adelson era aliado do ainda presidente norte-americano Donald Trump, tendo injetado grandes quantias em suas campanhas. Nascido de uma família de pobres imigrantes judeus, ele, inclusive, convenceu Trump a mudar a embaixada norte-americana de Tel Aviv para Jerusalém. Também financiou a campanha do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
No Brasil, Adelson chegou a fazer lobby para a reabertura dos cassinos no Brasil, proibidos desde 1946 após decreto do então presidente Eurico Gaspar Dutra sob o argumento que "o jogo é degradante para o ser humano". Em janeiro de 2019, ele recebeu uma comitiva liderada pelo senador Flávio Bolsonaro e o então presidente da Embratur, Gilson Machado, para uma reunião.
Em 2018, esteve no Brasil e teve uma reunião com o então prefeito do Rio, Marcelo Crivella. Após o encontro, Crivella passou a defender a criação de um resort na região do Porto Maravilha, no Centro do Rio. Na época, o prefeito afirmou que era contra o vício, mas a favor do desenvolvimento do turismo e da geração de empregos.
No ano passado, segundo a revista Forbes, seu patrimônio líquido era estimado de US$ 35,1 bilhões, o que, em valores de hoje, corresponde a R$ 192,3 bilhões.
Sheldon Adelson deixa uma esposa, Miriam Adelson, de 75 anos, três filhos do primeiro casamento, que ele adotou, e dois filhos do atual casamento com Miriam.
Adelson era aliado do ainda presidente norte-americano Donald Trump, tendo injetado grandes quantias em suas campanhas. Nascido de uma família de pobres imigrantes judeus, ele, inclusive, convenceu Trump a mudar a embaixada norte-americana de Tel Aviv para Jerusalém. Também financiou a campanha do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
No Brasil, Adelson chegou a fazer lobby para a reabertura dos cassinos no Brasil, proibidos desde 1946 após decreto do então presidente Eurico Gaspar Dutra sob o argumento que "o jogo é degradante para o ser humano". Em janeiro de 2019, ele recebeu uma comitiva liderada pelo senador Flávio Bolsonaro e o então presidente da Embratur, Gilson Machado, para uma reunião.
Em 2018, esteve no Brasil e teve uma reunião com o então prefeito do Rio, Marcelo Crivella. Após o encontro, Crivella passou a defender a criação de um resort na região do Porto Maravilha, no Centro do Rio. Na época, o prefeito afirmou que era contra o vício, mas a favor do desenvolvimento do turismo e da geração de empregos.
No ano passado, segundo a revista Forbes, seu patrimônio líquido era estimado de US$ 35,1 bilhões, o que, em valores de hoje, corresponde a R$ 192,3 bilhões.
Sheldon Adelson deixa uma esposa, Miriam Adelson, de 75 anos, três filhos do primeiro casamento, que ele adotou, e dois filhos do atual casamento com Miriam.
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