Manifestantes ocupam ruas de Paris e entram em confronto com policiais
Protesto é contra Lei de Segurança Global, que proíbe gravar imagens de policiais em ação
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Milhares de manifestantes ocupam as ruas de Paris na tarde deste sábado (5.dez) em protesto contra a Lei de Segurança Global, que proíbe a gravação de imagens de policiais em ação. Há confronto com policiais. Muitos "coletes amarelos" também participação dos protestos.
Dois episódios recentes aumentaram a revolta contra a lei polêmica: o espancamento do produtor musical negro Michel Zecler, em 21 de novembro. Zecler foi agredido por quatro policiais na porta do estúdio onde trabalha. Os agentes alegaram que a abordagem foi porque o produtor estava na rua sem máscara. Uma bomba de gás lacrimogênio chegou a ser jogada no estúdio. As imagens viralizaram e culminou no afastamento dos policiais.
Outro caso foi o desmantelamento de um acampamento de migrantes na Praça da República, no centro de Paris. As imagens da violência e brutalidade policial se espalharam pelo mundo e chocou o ministro do Interior, que se manifestou publicamente.
O movimento é extensivo a diversas cidades da França, onde são previstos 90 pontos de manifestação e cerca de 100 comícios em todo o país. Em meio À fumaça de bombas de gás, a passeata em Paris avança ao som da música "Tout le monde déteste la police" (Todo mundo odeia a polícia), do grupo Punk Haine Roll.
Diversos carros são queimados pelos manifestantes. Bombas de gás são usadas pela polícia contra os manifestantes, que respondem com fogos de artifício.
Dois episódios recentes aumentaram a revolta contra a lei polêmica: o espancamento do produtor musical negro Michel Zecler, em 21 de novembro. Zecler foi agredido por quatro policiais na porta do estúdio onde trabalha. Os agentes alegaram que a abordagem foi porque o produtor estava na rua sem máscara. Uma bomba de gás lacrimogênio chegou a ser jogada no estúdio. As imagens viralizaram e culminou no afastamento dos policiais.
Outro caso foi o desmantelamento de um acampamento de migrantes na Praça da República, no centro de Paris. As imagens da violência e brutalidade policial se espalharam pelo mundo e chocou o ministro do Interior, que se manifestou publicamente.
O movimento é extensivo a diversas cidades da França, onde são previstos 90 pontos de manifestação e cerca de 100 comícios em todo o país. Em meio À fumaça de bombas de gás, a passeata em Paris avança ao som da música "Tout le monde déteste la police" (Todo mundo odeia a polícia), do grupo Punk Haine Roll.
Diversos carros são queimados pelos manifestantes. Bombas de gás são usadas pela polícia contra os manifestantes, que respondem com fogos de artifício.
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