Toffoli: Se não fosse por Aras, talvez não tivéssemos democracia
Mandato de Aras como PGR termina nesta 3ª feira (26.set)
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta 2ª feira (25.set) que "a graça" do Brasil foi ter, nos últimos quatro anos, Augusto Aras como procurador-geral da República e que se não fosse por ele, talvez o país não tivesse mais democracia. As declarações foram dadas durante discurso em sessão de outorga da Ordem Nacional do Ministério Público.
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"A graça está presente para todos de maneira igual. O Ministério Público é uma instituição que tem que prestar muita atenção nessa parábola do evangelho. A graça é de todos, não é só da soberba de cada um de nós. A graça desse país foi ter nesses quatro anos Antônio Augusto Brandão de Aras como PGR", falou Toffoli.
Posteriormente, no discurso, disse: "Mas por que eu digo que o país e a nação brasileira teve a graça de ter Antônio Augusto Brandão de Aras? Não fosse a responsabilidade, a paciência, a discrição e a força do silêncio de sua excelência, Augusto Aras, talvez nós não estivéssemos aqui. Nós não teríamos talvez democracia".
Ele prosseguiu: "Gustavo Rocha sabe muito bem, e também uma pessoa memorável nos momentos difíceis comandando o Distrito Federal. Jovem, mas com a cabeça branca da responsabilidade já há um bom tempo. Faço essas referências porque são coisas que serão contadas mais à frente na história. Que poucas pessoas sabem. Nós estivemos muito próximo da ruptura, e na ruptura não tem Ministério Público, não tem direitos, não tem a graça. A graça é ser amigo do rei".
O mandato de Aras como PGR termina nesta 3ª feira (26.set). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não anunciou quem irá sucedê-lo.
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