Juíza nega pedido do MPF de envio do caso do plano do PCC para São Paulo
Procurador pediu arquivamento de apuração de tentativa de ação contra Moro e envio para Justiça estadual
A Justiça Federal de Curitiba negou nesta 4ª feira (29.mar) o arquivamento das investigações sobre o sequestro e atentados planejados pelo PCC contra o senador Sérgio Moro (União-PR), desbaratado pela Operaçãp Sequaz, da Polícia Federal, e o envio das outras frentes de apurações para a Justiça Estadual em São Paulo.
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A juiza Gabriela Hardt, que responde atualmente pela 9ª Vara Federal Criminal de Curitiba, entendeu ser prematuro o arquivamento, negou o pedido e manteve o caso na capital paranaense. A PF analisa o material apreendido nos 24 endereços alvos de buscas, na Sequaz, deflagrada há uma semana.
O pedido do MPF foi apresentado nesta 3ª feira (28.marc) pelo procurador da República José Soares.
Na decisão da juíza, ela citou a recente deflagração da Operação Sequaz e a análise ainda execução dos documentos e material apreendidos, como telefones celulares, computadores e arquivos.
"As lacunas porventura existentes poderão ser esclarecidas pelos elementos de informações que já foram e também por aqueles que ainda serão colhidos (como a oitiva dos investigados), não podendo ser interpretadas - neste momnento pré-processsual e quando ainda não encerradas as diligências policiais - como reconhecimento da inexistência de crime."
Para a juíza, "prudente ao menos aguardar a extração e análise dos dados, que podem revelar os detalhes dos delitos".