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Moraes mantém prisão preventiva de Roberto Jefferson

Ex-deputado está preso desde outubro, após atirar e jogar granada em policiais federais, no Rio

Moraes mantém prisão preventiva de Roberto Jefferson
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Preso há 90 dias, depois de jogar granadas e disparar uma rajada de tiros de fuzil contra quatro policiais federais que tentavam prendê-lo, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) teve sua prisão preventiva renovada nesta 3 ª feira (24.jan). 

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A decisão de Moraes registra que "não houve alteração na situação fática que justificou" a prisão cautelar de Jefferson, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O ex-deputado virou réu na Justiça Federal. Ele foi denunciado por incitação à prática de crime e por tentar impedir ou restringir, com emprego de violência ou grave ameaça, o livre exercício dos Poderes da União e dos estados, além de calúnia e homofobia. 

A renovação da prisão preventiva é parte das regras do Código de Processo Penal brasileiro. Moraes destacou na decisão que "a gravíssima conduta do preso, quando efetivada sua prisão, revela a necessidade da manutenção da restrição da liberdade".

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Trecho da decisão do STF sobre prisão de Jefferson | Reprodução

No dia 23 de outubro, uma semana antes do segundo turno das eleições 2022, Jefferson se entrincheirou em sua mansão em Levy Gasparina (RJ) e resistiu à prisão decretada por Moraes, após ele descumprir as ordens de restrições de sua prisão domiciliar. Em vídeos e publicações, ele havia xingado e ofendido a ministra do STF Carmen Lúcia.

Assim que a PF chegou para cumprir o mandado, Jefferson resistiu e disparou cerca de 50 tiros de fuzil e jogou granadas de efeito moral contra os policiais. Dois dos quatro policiais ficaram feridos, entre eles, o delegado Marcelo Villela. 

Na decisão, Moraes informa qiue as inúmeras condutas de Jefferson que levaram à sua prisão podem configurar novos crimes. Entre eles, calúnia, difamação, injúria, de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e de incitar publicamente, animosidade entre as Forças Armadas, ou delas contra os poderes constitucionais, as instituições civis ou a sociedade.

Leia também:

+ Moraes determina prisão preventiva de Roberto Jefferson

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