Moraes dá 15 dias que PGR responda sobre crime de Bolsonaro
Mais cedo, PF apontou que presidente cometeu crime ao vazar informações sobre o TSE
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou nesta 4ª feira (2.fev) que a Procuradoria-Geral da República (PGR) responda sobre o crime de vazamento de informações atribuído ao presidente Jair Bolsonaro (PL). O magistrado deu 15 dias para que haja manifestação sobre o tema.
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Mais cedo, a Polícia Federal disse que Bolsonaro cometeu crime ao divulgar supostas informações sigilosas sobre um inquérito que apurava um ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As informações foram divulgadas pelo presidente em uma live sobre urnas eletrônicas, em agosto de 2021.
De acordo com a PF, os documentos não poderiam ter sido publicados pela investigação ainda estar em andamento. A Polícia Federal também disse que houve desvio de finalidade do presidente para divulgar informações falsas, com possíveis resultados negativos para a administração pública.
Na última semana, Bolsonaro não compareceu ao depoimento marcado pelo ministro Alexandre de Moraes com a PF. O magistrado havia daterminado que o presidente falasse, presencialmente, na 6ª feira. Bolsonaro disse, no entaot, que exerceu o "direito de ausência".
Com a nova decisão de Moraes, Augusto Aras deverá responder a manifestação do relatório final da PF em até 15 dias. Confira a íntegra do inquérito apresentado pelo ministro: